A ex-presidenta Dilma Rousseff votou pela manhã na região da Pampulha, Belo Horizonte (MG), ao lado de deputados do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais e disse ter "expectativa de vitória".
Dilma também relembrou o processo do golpe de Estado que a tirou da presidência em 2016, reiterando que a possível vitória de Lula iria encerrar esse processo.
"Quando eu saí do Palácio do Planalto, por causa daquele impeachment ilegal e fraudulento, eu disse 'nós voltaremos'. Para mim hoje é um dia que chegou esse momento de nós voltarmos, até por que nós temos que reconstruir o Brasil."
Em 2016, após a votação do impeachment no Senado, Dilma denunciou o golpe de Estado e os efeitos a longo prazo que a ruptura da ordem constitucional poderia causar no país. "O golpe não foi cometido apenas contra mim e contra o meu partido. Isto foi apenas o começo. O golpe vai atingir indistintamente qualquer organização política progressista e democrática", disse.
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A ex-presidenta também apoiou a pacificação e união do país em torno de um projeto para garantir o desenvolvimento. "É muito difícil desenvolver um país sem que todo o povo esteja unido em torno de um projeto", disse.
Dilma afirmou que a especialidade do seu partido é ganhar as eleições no segundo turno. Para ela, as eleições de 2018 foram diferentes só porque Lula não estava concorrendo. O PT é o único partido que disputou os dois turnos das eleições desde 1989.
Após votar em Minas, a ex-presidenta viajou a São Paulo para acompanhar a apuração ao lado do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva.
🎥Entrevista de Dilma após votar em Minas Gerais. pic.twitter.com/hffem8xquF
— Central Eleitoral (@CentralEleicoes) October 30, 2022
Edição: Rodrigo Durão Coelho