O processo de concessão do Maracanã foi suspenso atendendo à recomendação do corpo consultivo do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
De acordo com os técnicos do tribunal, existem mais de 200 improbidades no edital, entre elas, o desequilíbrio entre o critério técnico e econômico. O técnico está com muito mais relevância que o econômico.
Segundo as informações obtidas pelo Extra, o governo também não fez uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), como determina a lei, e o conselheiro Márcio Pacheco, como ex-deputado, disse que não poderia perdoar o deslize. O estado tem até 15 dias para ajustar o edital.
De acordo com a reportagem, a Casa Civil do governo do estado já havia feito modificações no edital, divulgado no fim de julho. Dois artigos foram incluídos, um excluído, e um quarto foi alterado. A principal mudança foi sobre o aluguel. De acordo com a nova redação, quem ganhar a disputa e ficar com a concessão terá de cobrar o mesmo valor para todos os outros times. Esse valor terá que ser determinado anualmente.
O governo havia marcado para amanhã uma solenidade no Palácio Guanabara, quando receberia, em clima festivo, os envelopes com as propostas. Além de Flamengo e Fluminense - que atualmente formam o consórcio que administra o estádio - o Vasco também seria concorrente.
* Com informações do Extra
Edição: Jaqueline Deister