A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou nesta quarta-feira (26) que paralisou em toda a capital fluminense a vacinação da primeira dose em crianças de 3 e 4 anos contra a covid-19. Apesar de a Prefeitura ter feito várias solicitações, o Ministério da Saúde não enviou as doses necessárias de CoronaVac.
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As crianças que já tomaram a primeira dose do imunizante estão com a segunda dose garantida enquanto durarem os estoques. A secretaria também segue aguardando o posicionamento do Ministério da Saúde sobre a vacinação de crianças de 6 meses a 3 anos.
Desde julho, as unidades da SMS-Rio imunizaram cerca de 46 mil meninas e meninos de 3 e 4 anos com a D1 da CoronaVac, única autorizada pela Anvisa para uso nesse público. Para avançar na cobertura vacinal, que está em 28%, restam mais de 116 mil crianças dessa faixa etária a serem protegidas no Rio. A aplicação da segunda dose para esse grupo está garantida com a vacina reservada especificamente para esse fim.
"Desde o início a gente recebeu uma quantidade de doses para essa faixa etária muito pequena, há mais de três meses a secretaria oficia o Ministério da Saúde, para que a gente pudesse receber mais doses e ajustar essa distribuição. Mas infelizmente isso não aconteceu", disse o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz.
O Ministério da Saúde informou que está em tratativas com o Instituto Butantan para aquisição de mais doses para o público de 3 a 4 anos. "A aquisição de novas doses leva em conta o ritmo de vacinação deste público e o avanço do número de doses aplicadas, que atualmente está em cerca de 40%", disse o órgão, em nota.
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Soranz fez um apelo para que pais e responsáveis levem as crianças para receber as doses, assim que o estoque for reposto, pois a procura nessa faixa etária está baixa na cidade.
"Somente 16% das crianças nesse grupo etário tomaram vacina e a gente enfrenta novamente problema de falta de doses para toda a cidade do Rio de Janeiro. A faixa de 3 e 4 anos é a faixa etária que mais preocupa a gente nesse momento, porque é a faixa etária com a menor cobertura vacinal".
*Com informações da Agência Brasil
Edição: Eduardo Miranda