O governo do Rio anunciou nesta semana que o estado terá mais 70 sirenes de monitoramento de desastres naturais. Além dos alarmes, até o ano que vem, o novo Plano de Contingência para Chuvas Intensas terá a ampliação do sistema de monitoramento, alerta e alarme de desastres naturais e aumento de operadores do Sistema de Monitoramento Meteorológico.
O plano também prevê um investimento de cerca de R$ 40 milhões para a construção da Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II, em Petrópolis, an região serrana.
Segundo o comunicado, Petrópolis, uma das cidades mais atingidas por temporais em fevereiro deste ano, terá a atualização das 20 sirenes já existentes e a instalação de outras 30 novas. Angra dos Reis receberá 20 novas sirenes. Rio Claro, cidade vizinha, ganhará cinco sirenes e oito pluviômetros automáticos.
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Já Paraty terá a instalação de 11 novas sirenes e 11 pluviômetros. Nova Friburgo ganhará quatro novas sirenes. O valor estimado para implementação e manutenção por um ano é de R$ 11,1 milhões.
Outra providência será o mapeamento em todos os 92 municípios do estado para identificar locais onde possam ser instalados gabinetes integrados para gestão de crise em casos de emergência, como o das chuvas da Região Serrana, no início deste ano.
A partir de novembro, a Defesa Civil pretende fazer ações de simulação emergencial para a desocupação de escolas públicas, comunidades vulneráveis, além de desenvolver seminários e a criar protocolos de segurança.
De acordo com o governo do estado, o investimento no Plano de Contingência em 2022 é quase quatro vezes maior do que o feito em 2021, que foi de quase R$ 1,1 bilhão, somado aos orçamentos utilizados pelas secretarias para ações de prevenção de catástrofes.
Edição: Mariana Pitasse