A operação conjunta das polícias Civil e Militar no Conjunto de Favelas da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, resultou em sete mortos e 26 presos na última segunda-feira (26). No dia seguinte da ação, a PM reforçou o patrulhamento nas principais vias expressas que delimitam a comunidade: Linha Amarela, Linha Vermelha e Avenida Brasil.
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O governo do Rio alega que a operação mobilizou as forças de segurança em caráter emergencial para impedir uma invasão criminosa. No confronto, moradores, motoristas e passageiros ficaram no meio do fogo cruzado.
Cerca de 50 linhas de ônibus municipais que circulam na região foram afetadas, informou o portal G1. Segundo a PM, a operação apreendeu armas, drogas e veículos roubados.
Nesta terça-feira (27), agentes do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom), do Batalhão de Choque e Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BPVE) estão nos acessos da Maré e nas vias expressas.
Vídeos nas redes sociais mostram que moradores organizaram um protesto e chegaram a bloquear um trecho da Linha Amarela durante a tarde de segunda (26). Já na Avenida Brasil, moradores queimaram pneus para pedir o fim da ação.
Desde o início da operação na madrugada de segunda (26), o portal Maré de Notícias tem compartilhado denúncias de violações na comunidade. No vídeo abaixo, divulgado pelo portal A Voz das Comunidades, uma moradora gravou a casa destruída e com marcas de sangue. Ela afirma que teve a casa invadida por policiais durante o confronto.
📽 Reprodução pic.twitter.com/jMczWvXvfI
— Maré de Notícias (@MareNoticias) September 26, 2022
Edição: Clívia Mesquita