Um atirador abriu fogo em uma escola na cidade russa de Izhevsk nesta segunda-feira (26) e matou 15 pessoas, entre elas 9 crianças. Dois seguranças e dois professores também estão entre as vítimas. A motivação do crime ainda não está clara.
De acordo com as autoridades locais, o atirador estava vestido com roupas com símbolos nazistas. Ele cometeu suicídio após o crime. Posteriormente, o Comitê de Investigação local também informou que o suspeito, chamado Artem Kazantsev, se formou na mesma escola onde abriu fogo, e era nascido no ano de 1988.
"Atualmente, os investigadores do Comitê de Investigação da Rússia estão realizando uma busca em seu local de residência, a identidade do agressor, suas opiniões e arredores estão sendo estudados. Sua adesão às visões neofascistas e à ideologia nazista estão sendo verificadas”, informou o Comitê de Investigação russo.
O Kremlin classificou o incidente como um ataque terrorista. "Putin lamenta profundamente a morte de pessoas e crianças na escola onde ocorreu o ato terrorista", disse o porta-voz do presidente, Dmitry Peskov.
De acordo com o serviço de imprensa do Kremlin, "todas as instruções necessárias foram dadas, aviões do Ministério para Situações de Emergência com grupos de médicos, psicólogos, neurocirurgiões e outros especialistas foram enviados para Izhevsk. Todas as questões sociais necessárias serão resolvidas".
Edição: Arturo Hartmann