Rio de Janeiro

SUBSTITUIÇÃO

Cláudio Castro troca o vice na chapa, após Washington Reis ter candidatura impugnada por TRE-RJ

Novo vice, ex-deputado Thiago Pampolha tem passagens em secretarias nos governos de Sérgio Cabral e Pezão

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Claudio Castro
Anúncio de Castro foi feito no último domingo (11), após chapa desistir de Washington Reis - Reprodução

Candidato à reeleição para o governo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) anunciou no último domingo (11) como novo vice em sua chapa o ex-deputado estadual Thiago Pampolha. Ele substitui o ex-prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (MDB), que teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-RJ) no último dia 6.

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Em vídeo publicado nas redes sociais, Castro disse que considera Pampolha "um amigo, um irmão" e lembrou que o vice tem experiência no Legislativo e também como secretário de governo em diferentes áreas, inclusive foi titular da Secretaria de Meio Ambiente em seu governo.

Pampolha assumiu seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aos 24 anos, em 2011, como o deputado mais jovem do Legislativo fluminense. Ele se reelegeu em 2014 e lançou, recentemente, sua candidatura para a Alerj, quando recebeu na semana passada o convite de Castro para compor a chapa para o governo do estado.

Próximo do ex-governador Sérgio Cabral, preso no Complexo Penitenciário de Bangu por crimes contra a administração pública, Pampolha é autor inclusive de um projeto que concedeu a Medalha Tiradentes, maior honraria do estado, a Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador.

Em 2017, o novo vice de Castro também votou pela soltura dos então deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e André Albertassi, presos por um esquema criminoso com dinheiro público na Operação Cadeia Velha.

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Dois anos depois, Pampolha foi nomeado pelo sucessor de Sérgio Cabral, o governador Luiz Fernando Pezão (MDB), para a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude. Ele entrou no governo, substituindo Marco Antônio Cabral, após a prisão de Sérgio Cabral. Ao deixar o governo Pezão, Pampolha foi citado em uma investigação do Ministério Público sobre um esquema de funcionários fantasmas na pasta que ele comandou.

Sua aproximação com Castro começou ainda no período de governo interino, quando o então governador Wilson Witzel (PSC) enfrentava o processo de impeachment que foi responsável por sua destituição do cargo.

Edição: Eduardo Miranda