O modelo Bruno Krupp, que atropelou e matou o adolescente de 16 anos João Gabriel Cardim Guimarães na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, consta na lista de cargos secretos na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj).
Krupp fez dois saques na boca do caixa que totalizaram R$ 4.740,00 em uma mesma agência bancária na Barra. O primeiro saque ocorreu no dia 17 de maio e o último, um mês depois, no mesmo valor em dinheiro vivo. A informação é do jornal O Globo a partir da lista enviada pelo banco Bradesco ao Ministério Público.
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O escândalo da Ceperj veio à tona em junho e revelou o uso de um órgão público de pesquisa e estatística pelo governo do Rio de Janeiro para contratar mais de 27 mil pessoas físicas sem nenhum transparência. O esquema é alvo de investigação no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Em nota ao jornal O Globo, a Fundação afirmou que Bruno Krupp "não é funcionário da instituição, já que o contrato assinado com a Fundação diz respeito a uma prestação de serviços, sem qualquer tipo de vínculo empregatício."
O modelo está preso preventivamente no pronto socorro do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona Oeste, desde o dia 3 de agosto por complicações decorrentes do acidente de moto que matou o adolescente João Gabriel.
Estelionatário
Além de responder pela morte do adolescente, o influenciador digital agora também é réu pelo crime de estelionato. Bruno Krupp é acusado de aplicar um golpe no Hotel Nacional, na zona Sul do Rio, de quase meio milhão de reais. A denúncia vinha senda investigada desde o ano passado pela Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat).
Na última terça (30), a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) contra o modelo. Segundo as vítimas, Krupp pagou diárias com cartões de créditos clonados e roubados. Ele e o sócio também aplicavam golpes se passando por agentes de viagem.
Edição: Clívia Mesquita