Rio de Janeiro

MONKEYPOX

Primeira morte por varíola dos macacos é confirmada no estado do Rio

Vítima pelo vírus é a segunda registrada em todo o país; Anvisa autorizou uso emergencial de 24 mil kits de testes

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
No estado do Rio são 611 casos confirmados de varíola dos macacos e outros 474 casos estão sendo investigados - AFP

O estado do Rio de Janeiro registrou a primeira morte causada por varíola dos macacos na última segunda-feira (29). É o segundo óbito causado pela doença no país. O caso aconteceu em Campos dos Goytacazes, na região do Norte Fluminense do estado.

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De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a vítima é um homem de 33 anos que estava internado no hospital Ferreira Machado. Ele tinha baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da doença e o levaram a ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde o dia 19 de agosto.

No estado do Rio, são 611 casos confirmados de varíola dos macacos e outros 474 casos estão sendo investigados.

A Secretaria Municipal de Saúde de Campos dos Goytacazes informou por meio de nota que tem monitorado todas as pessoas que tiveram contato com o paciente e que até o momento nenhuma apresentou sintomas.

Testes da Fiocruz

Na última segunda-feira (29), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial de 24 mil kits de testes para diagnóstico de varíola dos macacos. São dois testes do tipo PCR produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Apesar disso, a Anvisa afirmou que os testes "ainda encontram-se em análise para aprovação de registro" e que "até o presente momento, não existe nenhum teste de diagnóstico comercial com registro aprovado na Anvisa”.

A decisão da Anvisa de autorizar o uso emergencial dos testes é por causa da "atual situação epidemiológica emergencial da infecção por monkeypox no Brasil [...] e o risco associado à demora diagnóstica no que se refere à propagação da doença no país”.

A solicitação para utilizar os 24 mil kits de testes de diagnóstico foram da Secretária de Vigilância em Saúde (SVS) em conjunto com o Instituto Bio-Maguinhos/Fiocruz.

Edição: Mariana Pitasse