Desde 25 de janeiro de 2019, quando a barragem da Vale S.A., localizada na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), rompeu-se, acompanhamos as vítimas desse brutal crime. Foram 272 pessoas mortas e grandes impactos ecológicos em toda a Bacia do Paraopeba. Passados três anos e meio, notamos que as estratégias de reparação continuam violando territórios, grupos e pessoas em nome do lucro, como se tudo, bondosamente e com muito dinheiro, tivesse sendo feito para a volta de um equilíbrio socioambiental.
As propagandas veiculadas nas grandes mídias do país mostram essa maquiagem, comprada por cifras milionárias. Enquanto isso, os sofrimentos aumentam e a justiça se mostra cada vez mais lenta e ineficaz. Alguém foi julgado ou condenado?
O sofrimento imposto por uma tragédia desse tamanho não pode ser tratado como um tipo de dor natural, como as muitas que fazem parte da normalidade da vida. Há, nesse caso, um trauma provocado por um sistema que viola a vida em nome do acúmulo de riquezas.
A partir dessa convicção, escrevemos esse artigo como forma de denúncia e anúncio a partir da dor mais profunda dos atingidos e de suas lutas por sobrevivência. Ao refletir sobre o sofrimento em geral, percebemos o específico do que o crime da Vale S.A. provocou em Brumadinho e Região.
Lidamos com um trauma que sangra, dia a dia, no coração de nossa gente, enquanto a engrenagem violenta da empresa mineraria segue, sem interrupções. Denunciamos uma reparação que cumpre as regras de quem matou e exigimos que as feridas das pessoas e da natureza sejam escutadas como protagonistas de qualquer mitigação e não como obstáculos a serem superados ou esquecidos.
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No drama de um luto demorado, há raios de esperança aparecendo. Eles vêm das frentes de resistências. Das famílias e de suas inúmeras reivindicações, dos coletivos diversos, das manifestações culturais e de fé, da árdua luta por justiça. Nessa reflexão, revelamos a dor provocada pelo mega projeto minerário e o amor de quem transforma o luto em luta por uma vida justa e feliz. Trazemos também as inúmeras situações que, devido ao drama de uma melancolia pesada, acabam não suportando o prosseguimento da vida.
O que podemos esperar desse cenário em termos de ressignificação do trauma que grita por todos os lados, enquanto a mineradora continua levando nossas riquezas e deixando-nos no abandono?
O sofrimento psíquico
O sofrimento psíquico é uma das experiências mais marcantes no memorial do ser humano. Acompanha a vida do recém-nascido, da criança, do jovem, do adulto e do idoso. Ocorre entre amigos e rivais. Está presente nas diversidades culturais e raciais, nas dificuldades socioeconômicas, nas catástrofes ambientais, nas experiências de trabalho, nas diferenças sexuais, nos sintomas físicos e nas crises relacionadas a ideais existenciais e espirituais. O sofrimento afeta diretamente a dimensão psicológica do ser humano. Os modos de sofrimento psíquico diminuem as forças afetivas (libidinais) do sujeito, produzindo o enfraquecimento das relações interpessoais, o que compromete interações no trabalho e na vida social, em geral.
O sofrimento psíquico tem a ver com a demanda de amor. A vida amorosa é saudável quando cria relações produtivas e livres, em que os sujeitos envolvidos se habilitam a manejar melhor os afetos. Contudo, quando perdem a autonomia sobre esses, transformam a relação amorosa em modos disciplinares, cercados por exigentes normas, hábitos morais, cobranças e vigilâncias.
Passados três anos e meio, as estratégias de reparação continuam violando territórios, grupos e pessoas
Quando as pessoas desaprendem gestos de gratuidade e generosidade na gestão dos afetos, assumem formas de dependência e, inconscientemente, vivenciam experiências sadomasoquistas, controladoras, avarentas, fetichistas e narcisistas. O sofrimento psíquico do ser humano, portanto, está relacionado com a experiência de desamparo, com a insegurança em relação aos nossos vínculos afetivos.
Sucessivas perdas e frustações afetivas, em diferentes campos da vida, acarretam desgastes orgânicos, exaustão hetero ou auto agressivas, tendo como consequência sujeitos cansados, desiludidos, desgastados.
Entretanto, se viver é difícil e muitas vezes produz quadros previsíveis de sofrimento, quando essas contingências são atropeladas por situações traumáticas de catástrofes/crimes socioambientais, o sofrimento pode ser ainda maior.
No caso de Brumadinho, pesa saber que a tragédia poderia ter sido evitada. Que ela aconteceu por negligência e que medidas não foram tomadas diante de riscos bem conhecidos. Então, o que vemos de específico nesse tipo de sofrimento?
O sofrimento causado por tragédias/crimes socioambientais
Não é possível reduzir a tragédia de Brumadinho a um único saber, por exemplo, a ecologia natural. Trata-se de analisar as três ecologias: a natural, a humana e a social. Há uma aliança entre o cuidado com a Mãe Terra, a relação afetiva entre os humanos e as questões sociais, econômicas da existência. A tragédia/crime da Vale S.A., em Brumadinho, golpeou a natureza, as relações afetivas e os modos de produção econômico-social da população.
O rompimento da barragem da Vale S.A. é uma ferida traumática. Agonia psíquica e física que acarreta uma dor incompreensível e insuportável. Vai além de um mero sofrimento psíquico existencial inerente ao ser humano. É um choque violento capaz de desencadear perturbações somáticas, psíquicas e de fé. Trauma é quando o agente agressor supera a resistência do agredido. O trauma é sempre perverso. E quando ele é proveniente de um crime dessa magnitude, sua crueldade manifesta-se de forma ainda mais brutal.
O psiquismo de cada sujeito, seu mundo interior, narra a notícia de como cada pessoa registra a violência recebida. Esse registro permanece, emocionalmente, no psiquismo e tem um efeito traumático em sua vida. A dor psíquica culmina na sensação de desamparo e produz no sujeito a experiência de puro abandono. Quebram-se a confiabilidade das relações amorosas entre os seres humanos. Fragmenta a imagem de si e do outro. As excitações emocionais traumáticas invadem o corpo e despedaçam os mínimos diques de proteção do EU. O sujeito se sente desvestido de suas redes de sentido. E um mundo interrogações começa a pulsar no corpo, nas relações, na vida inteira.
A experiência da morte empobreceu o cotidiano da cidade. A vida ficou insossa e insubstancial
As experiências traumáticas desencadeiam, drasticamente, as sensações de finitude, como a angústia da morte e fragilidade do corpo. O corpo, enquanto imagem de si, esmorece e produz sintomas psicossomáticos. No caso de Brumadinho, a tragédia impôs, violentamente, a dor da separação amorosa: na real morte de parentes, moradores da comunidade, colegas de trabalho, paroquianos, avós, pais, irmãos, cunhados, cônjuges, filhos e amigos. Além de sobrecarregar a perda econômica, prestígio, status, poder e sobrevivência de familiares e vizinhos.
Perdeu-se familiares, pessoas do time de futebol, do armazém da esquina, da banda musical municipal, das lideranças das igrejas, funcionários municipais, no meio artístico, cultural e de artesãos. A população sentiu desrespeitada, machucada, angustiada e triste. A experiência da morte empobreceu o cotidiano da cidade. A vida ficou insossa e insubstancial. Declinou-se o flerte com os objetos amorosos: pessoas, ideais, sonhos e produções. A pulsão de morte (agressão da mineradora) produziu modos de autoagressão e de outras formas de violência.
Sintomas observados em Brumadinho e Região após o rompimento da Barragem do Córrego Feijão
Os impactos pós rompimento da barragem foram inúmeros e produziram várias consequências ecológicas: natural, humana e social. Quanto à ecologia natural, foram observados danos à biodiversidade da fauna e flora no local, onde há remanescentes da Mata Atlântica. Houve um forte comprometimento do Rio Paraopeba, alterando, negativamente, a qualidade da água e solo na região. Esse rio contribui para o abastecimento de água local e para boa parte da área metropolitana de Belo Horizonte.
Quanto à ecologia humana, os danos foram irreparáveis para as famílias que perderam suas “joias”, como são chamadas pelos familiares as 272 pessoas que perderam a vida. Os habitantes sofrem com a memória de luto persistente. Por outro lado, a companhia Vale S.A. faz de tudo para soterrar essa lembrança histórica dos habitantes de Brumadinho, sobretudo ao investir milhões em propagandas para dizer que tudo está sendo reparado.
Os efeitos traumáticos podem ser observados, cotidianamente, através das alterações na rotina do cidadão brumadinense. A alta procura do consumo de álcool/drogas, no gênero masculino; e a excessiva demanda de medicamentos psicotrópicos benzodiazepínicos, como clonazepam e diazepam, no gênero feminino.
Com os efeitos do trauma psíquico socioambiental, ampliou, nos atendimentos dos ambulatórios de Saúde Mental do município, os registros de alta demanda da população e sintomas relacionados ao “estado de stress pós traumático” (CID 10: F43.1) e notificações de violência interpessoal/autoprovocada.
22,5% dos adultos relataram diagnóstico de depressão e 33,4% diagnóstico de ansiedade ou problemas do sono
Por causa das obras urgentes de contenção de barragem, encostas de vias de acesso e reparação da central de abastecimento de água da cidade aumentou, drasticamente, o número de migrantes em Brumadinho, oriundos de várias localidades do país. Com esse crescimento desordenado da população masculina, observou-se aumento da prostituição na região, o que intensificou a demanda, nas unidades de saúde, dos atendimentos relacionados às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apontou níveis elevados de metais no sangue e na urina de moradores. O estudo, que contou com 3.297 participantes, avaliou as condições de vida, saúde e trabalho da população da cidade após o rompimento da barragem da Vale S.A. Entre os adultos, 33,7% apresentaram níveis aumentados de arsênio total na urina e 37% de manganês no sangue.
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Entre os adolescentes, foram detectados níveis de metais acima dos limites de referência: 28,9% tinham arsênio total na urina acima do limite, 52,3% apresentaram mais manganês no sangue e 12,2% de chumbo no sangue acima do limite de referência.
Crianças de 0 a 6 anos também foram avaliadas, por meio de exames de urina. Em todas as 172 amostras consideradas válidas para análise foram detectadas a presença de pelo menos um dos cinco metais em avaliação (cádmio, arsênio, mercúrio, chumbo e manganês).
Metade das crianças (50,6%) tinha pelo menos um metal em níveis acima do valor de referência. É preciso acompanhar, clinicamente, para saber se alguma manifestação futura venha a acontecer, explica o pesquisador da Fiocruz Minas e coordenador-geral da pesquisa, Sérgio Peixoto. Os participantes da pesquisa serão acompanhados até 2024.
Os pesquisadores também analisaram as condições gerais de saúde da população de Brumadinho. Os resultados chamaram a atenção para a referência a problemas respiratórios. Quando perguntados se já haviam recebido diagnósticos de doenças crônicas, 12,3% dos adolescentes citaram asma ou bronquite asmática. Mas, em algumas regiões específicas, atingidas diretamente pelo rompimento da barragem, esse percentual foi maior: 23,8% no Parque da Cachoeira e 17,1% no Córrego do Feijão. Quase metade (49%) dos entrevistados, responsáveis pelas crianças, observaram alterações na saúde dos filhos após o crime, principalmente problemas no sistema respiratório e alterações na pele.
Entre os adultos, 22,5% relataram diagnóstico de depressão, índice superior aos 10,2% informados pela população adulta brasileira durante a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Cerca de um terço (33,4%) dos entrevistados reportou diagnóstico de ansiedade ou problemas do sono. Entre os adolescentes, 10,4% relataram diagnóstico de depressão e 20,1%, de ansiedade.
A indignação deve transformar-se numa força vital de fé e política
Quanto à ecologia social, observa-se a elevação do processo de migração da população no município, em torno de 17 %. Mais de seis mil trabalhadores de diversas partes do Brasil vieram em busca de renda na reconstrução da cidade. Além da construção de diques de contenção do entorno da Barragem Córrego Feijão foi necessária a edificação de nova locação da empresa COPASA, no Rio Paraopeba, realizada por empresas terceirizadas, contratadas pela Vale S.A. Há relatos diários de moradores queixando-se de movimento intenso de veículos, principalmente de ônibus e caminhões, o que aumenta a quantidade de lixo, sujeira e poeira na cidade, além da dificuldade de locomoção nas ruas e avenidas do centro da cidade.
A tragédia potencializou e intensificou no município problemas que já faziam parte da rotina da comunidade, como a violência e questões psicossociais, culturais, biológicas e ambientais. Esse sofrimento coletivo trouxe mudanças importantes na comunidade e é preciso que a integração entre as redes de assistência social e outros setores estejam bem alinhadas para diminuir os impactos causados pela tragédia provocada pela Vale S.A.
A Clínica do Trauma
O sofrimento de pessoas e dos coletivos sociais de Brumadinho podem gerar dois tipos de reações. O primeiro, a consciência de desamparo; o segundo, o estado de profundo abandono. A consciência do desamparo provoca a emancipação, sobretudo, quando somos capazes de manejar, minimamente, a angústia frente às mudanças de estado de luto. O desamparo, enquanto angústia de mudança, cria desejos de vínculos de afetos entre familiares, vizinhos e organizações religiosas e sociais da cidade. O reconhecimento do desamparo pode produzir, entre os desamparados, desejos de mudanças. Daí emergem as várias lutas pela justiça, por exemplo.
Ao contrário, o abandono, enquanto produtor de isolamento, provoca a fragmentação, a culpa e as formas regressivas de ira entre os irmãos, como a automutilação, suicídio e violência. A angústia enquanto abandono, produzida pela companhia Vale S.A. sobre os habitantes de Brumadinho e Região, gera algo de desabamento das qualidades pessoais e do coletivo cidade. Isso vem paralisando ações dos moradores e permitindo sua extrema vulnerabilidade.
Cotidianamente, a Vale S.A. vem produzindo dependência dos moradores através de bônus econômicos, acumulando ilusões de satisfações que jamais serão alcançadas. Além disso, os moradores convivem com a desesperança e o medo de novos desabamentos de barragens e constantes perigos para sua saúde.
O dilema é recuperar a capacidade de amar. Amar a si mesmo e aos outros. Há duas reações frente o trauma da perda de uma pessoa amada, de objetos preciosos, ideal de trabalho, religioso, artístico e político. O luto virar luta, ou a angustia se transformar numa espécie de melancolia mortífera. A clínica do trauma deve oferecer um ambiente propício de laços entre os desamparados. Fazer desse desamparo força de agressividade exterior, na busca por justiça, e não autoagressiva.
A indignação deve transformar-se numa força vital de fé e política, que contenha espaço criativo potencializador – para potencializar a dor.
Do luto de cada um à luta comum
A melancolia dissemina um desânimo profundamente doloroso. Suspende radicalmente os interesses das pessoas, objetos e ideais. Perde-se a capacidade de amar a si e ao outro. Produz inibição da capacidade produtiva e o enorme empobrecimento do Eu, rebaixando o sentimento de autoestima. A melancolia produz perseverantemente a autorrecriminação e auto insulto, como o escárnio, a ignomínia e a grande desonra. Do opróbio até o suicídio. É uma condição invasiva que inibe a capacidade de reação do sujeito. É a força brutal da pulsão de morte sem perspectivas de vida.
Nesse sentido, as estratégias ostensivas de reparação da Vale S.A., com acordos, feitos inclusive com o Estado, mantêm essa posição melancólica, exatamente porque as demandas mais profundas dos atingidas não são contempladas.
Manter uma memória ativa do crime é fundamental contra sedução perversa da empresa
Já o luto diante das brumas que surgem, todos os dias, na aurora da cidade de Brumadinho, no meio de raios de sol, iluminam processos de dor de perdas e de separação. O mundo se torna potencialmente possível ao renascer a vida. Há investimento do tempo com gradativo encontro com o devir-outro e a elaboração da alteridade.
Manter uma memória ativa do crime, nas rodas de conversas dos Coletivos de Atingidos, nas construções de projetos comuns, é fundamental para uma não captura dos atingidos pela sedução perversa da empresa. Para isso, os ritos/missas/celebrações, os saraus e romarias são movimentos de vida que confrontam as estratégias de esquecimento impostas por quem domina. É preciso lembrar sempre a maneira como eles foram mortos para que outros não passem pelo mesmo horror.
As celebrações mensais em todos os dias 25 cumprem um papel extremamente importante do que acabamos de afirmar. A maior perspectiva de elaboração talvez esteja nessa frase de nosso texto “do luto de cada um à luta comum”. E aqui entra a perspectiva da Ecologia Integral, que tanto defendemos em inúmeros projetos. Não é possível continuar sobrevivendo em um contexto como é o de Brumadinho, sem que se coloque em xeque o alto poder destrutivo causado pela minério-dependência. É impossível pensar em reparação integral com a continuidade das mineradoras, lideradas pela Vale S.A., no território. E o basta a esse estilo de lucro que mata não acontecerá sem o envolvimento das forças políticas-religiosas, sobretudo dos movimentos sociais e dos coletivos que nascem a partir do crime.
Nossas formações em Laudato Sì, as romarias que acontecem, anualmente, em janeiro, as incontáveis reuniões com diversos grupos pastorais/sociais/ambientais, o suporte às necessidades materiais e espirituais em tantas situações, são apenas alguns dos exemplos da ousada presença de nossa Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário (RENSER), em Brumadinho e Região.
Nos coletivos dos atingidos, de política e de fé, sonhamos o futuro. Juntos por Brumadinho é uma campanha que ampara dezenas de projetos nas comunidades atingidas, assim como a distribuição de cestas básicas, através do Solidariedade em Rede, da Arquidiocese de Belo Horizonte. Criamos um observatório penal e nele exigimos celeridade nos processos judiciais que, passados três anos e meio, ainda se encontram dramaticamente fragilizados.
São muitos os sinais de vida, nas cidades, quilombos e aldeias, que impedem que a mineração siga, como dizem os atingidos, “matando-nos a conta-gotas”. E o que mais esperançamos? “São novos céus e uma nova terra, onde habitará a justiça” (2Pd 3, 13).
*Dom Vicente Ferreira é bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e coordenador da Região Episcopal Nossa Senhora do Rosário. Com as contribuições do Dr. William Cesar Castilho, a partir da Live do Programa Café com Fé, intitulada Sofrimento Psíquico e Tragédias Socioambientais, divulgada no canal do YouTube da RENSER.
**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.
Fonte: BdF Minas Gerais
Edição: Elis Almeida