No estado do Rio de Janeiro, 107 casos de varíola dos macacos foram confirmados pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (25). Ao todo, são 92 casos na Região Metropolitana I, que inclui a capital, 12 na Região Metropolitana II, 1 na Serrana, 1 na Região dos Lagos e 1 no Noroeste do estado.
No Brasil todo, o Ministério da Saúde contabilizou, até o última semana, 592 casos confirmados da doença. O país está no ranking dos 10 países com maior número de casos.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, no último sábado (23), a varíola dos macacos como emergência de saúde global. Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, mais de 16 mil casos já foram relatados em 75 países, com cinco mortes.
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Dentro de um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de secar, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a covid.
Edição: Mariana Pitasse