Além dos seis casos em investigação, ao menos outras 20 mulheres podem ter sido vítimas do anestesista Giovanni Quintella Bezerra. A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti vai investigar se as pacientes, atendidas nos últimos meses no Hospital Estadual da Mãe de Mesquita também sofreram violência sexual praticada pelo médico.
O hospital é um dos que o anestesista dava expediente, segundo a Secretaria estadual de Saúde (SES). Hoje, o médico é investigado por seis casos e está preso pelo estupro de uma paciente, durante o parto, em outra unidade de saúde, o Hospital da Mulher, em São João de Meriti.
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De acordo a tese dos investigadores da Deam, o anestesista é um criminoso em série e que ele sedava as vítimas para cometer os crimes.
Na terça-feira (12), após a justiça converter para preventiva a prisão do anestesista, ele foi transferido para o Complexo de Gericinó, na zona Oeste do Rio. Desde então ele ocupa uma cela na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8. A unidade é destinada a presos que têm nível superior.
Segundo informações do jornal Extra, a unidade abriga presos de casos conhecidos, como Jairinho, que aguarda julgamento pelo caso da morte do enteado, Henry Borel. Outro que também estão na unidade é o delegado Marcos Cipriano, preso na Operação Calígula, que mirou a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério de Andrade, e Maurício Demétrio, preso acusado de participar de uma organização criminosa que extorquia comerciantes em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Edição: Mariana Pitasse