Na última terça-feira (12), a deputada estadual Mônica Francisco (Psol) registrou ocorrência na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI).Segundo a parlamentar, desde o final de semana seu nome, juntamente com o Instituto Fernandes Figueira, instituição de referência, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e a Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, que cuida da saúde de mulheres, crianças e de adolescentes foram alvo de calúnia e desinformação. A deputada foi acusada de sequestro.
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Para a deputada, os ataques estão diretamente ligados a sua atuação como presidente da Frente Parlamentar de Combate à Violência Obstétrica, pois vieram logo após a realização de visitas técnicas a três maternidades na Baixada Fluminense e em São Gonçalo, município localizado na região metropolitana do Rio, após receber denúncias de falhas no atendimento a gestantes e sobre os excessos de mortes de bebês.
“É inadmissível que pessoas se escondam atrás do teclado de um computador para cometer crimes contra pessoas e instituições como se não houvesse leis em nosso país", disse Mônica que ainda enfatizou a importância de assegurar o respeito aos trabalhos prestados pelas instituições.
"Tenho uma trajetória de respeito às pessoas, às leis, e de luta por direitos humanos e em respeito a mim, às pessoas que confiam em mim e em instituições, como o Figueira e a Fiocruz, a Maternidade Maria Amélia e as pessoas que usam aqueles equipamentos. Fiz o registro de ocorrência na delegacia e vou acompanhar a investigação. A propagação de ódio é muito grande, provocando mortes, sou uma mulher negra e não aceito que me imputem nenhum crime”, ressaltou a deputada estadual.
Edição: Jaqueline Deister