ELEIÇÕES

Datafolha divulga pesquisas para governador em SP, RJ e MG nesta quinta; saiba mais

Instituto analisa corrida eleitoral nos três estados mais populosos do país; veja os questionários

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

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Fernando Haddad (PT), Cláudio Castro (PL) e Romeu Zema (Novo) têm liderado as pesquisas eleitorais nos seus estados, respectivamente, SP, RJ e MG - Divulgação | Montagem: Brasil de Fato

O Instituto Datafolha divulga, no fim da tarde desta quinta-feira (30), pesquisas eleitorais sobre a disputa pelo cargo de governador nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os levantamentos devem ser publicados a partir das 18h pela imprensa.

Os estudos estão sendo realizados em dois dias, entre quarta-feira (29) e a quinta, para as pesquisas de Rio (1.218 entrevistas) e Minas (1.204 entrevistas); e de terça a quinta-feira, no caso de São Paulo (1.806 entrevistas).

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Os questionários utilizados têm perguntas sobre a eleição presidencial em âmbito estadual, além de medir o impacto do apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) na escolha do candidato a governador em cada um dos estudos avaliados.

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Os resultados também devem demonstrar a popularidade de governadores Rodrigo Garcia (PSDB), Romeu Zema (Novo) e Claudio Castro (PL). Os três são candidatos à reeleição. Também foram incluídas perguntas de avaliação dos prefeitos Ricardo Nunes (MDB), Alexandre Kalil (PSD) e Eduardo Paes (PSD).

As pesquisas abordam ainda temas relativos à segurança pública, incluindo o grau de confiança no trabalho da polícia e se o eleitor é a favor de que os policiais militares usem câmeras em seus uniformes para filmar suas ações. Nos três estados, o tema tem sido abordado nas entrevistas com pré-candidatos.

Clique para fazer o download da íntegra dos questionários aplicados em cada estado:

- São Paulo;

- Rio de Janeiro;

- Minas Gerais.

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O que disseram as últimas pesquisas?

Em abril, uma pesquisa Datafolha mostrou o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) na liderança de intenção de votos (29%), seguido pelo ex-governador Márcio França (PSB) (20%). O ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) apareceu em terceiro lugar (10%) e o governador Rodrigo Garcia, em quarto (6%).

No mês seguinte, em 11 de maio, em levantamento da Quaest, Haddad ganhou força e cresceu 6 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior da mesma empresa. No estudo, liderou a disputa com 30% das intenções de voto e França veio em segundo, com 17%. Tarcísio teve 10% e Garcia, 5%.

No dia 20 de junho, a pesquisa eleitoral Exame/Ideia mostrou Haddad com 27%. Logo depois, veio Tarcísio de Freitas, com 17%, superando França, com 14%. Como são de institutos diferentes, os levantamentos não podem ser comparados. No entanto, apontam é possível avaliar que o candidato do PSB vem perdendo força.

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A divulgação do estudo deve sacramentar a desistência de França da corrida eleitoral. A possibilidade já vem sendo ventilada por diversas lideranças de PT e PSB a veículos de imprensa nos últimos dias. Com um resultado que não mostre crescimento, o pessebista deve abrir mão da pretensão de ocupar o Palácio dos Bandeirantes.

No Rio de Janeiro, em abril, o Datafolha indicou empate técnico entre Marcelo Freixo (PSB), com 22% das intenções de voto, e o atual governador, Cláudio Castro (PL), com 18%. Atrás da dupla, apareceu Rodrigo Neves (PDT), ex-prefeito de Niterói, com 7%. Ele conta com apoio do pré-candidato à presidência Ciro Gomes, de mesmo partido.

Eduardo Serra (PCB) obteve 5% na pesquisa, enquanto Cyro Garcia (PSTU), 4%. Ex-presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz (PSD) registrou 3%, enquanto Paulo Ganime (Novo), 2%.

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Nesta quarta-feira (29), uma pesquisa TV Record/RealTime Big Data mostrou Cláudio Castro com 26%, seguido por Freixo, com 23%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, eles seguem tecnicamente empatados.

Em Minas Gerais, o Datafolha ainda não realizou estudos em 2022. Por lá, o governador Romeu Zema (Novo) aparecia na liderança da corrida pela reeleição em seu estado com 41% das intenções de voto, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada em maio.

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O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), era o segundo com 30%, seguido de longe pelo senador Carlos Viana (PL), com 9%. Dessa forma, Zema venceria no primeiro turno, dentro da margem de erro. Isso porque a proporção de brancos e nulos estava em 11% e a soma dos adversários não alcança a do governador.

No entanto, declarações de apoio de presidenciáveis, como a de Lula a Kalil, podem alterar o quadro. Quando a pesquisa Genial/Quaest pergunta sobre a influência dos apoios dos presidenciáveis aos candidatos o estado, a cena muda drasticamente. Por exemplo, apoiado por Lula, Kalil salta de 30% para 43% e passa ele a liderar em condições de vencer no primeiro turno.

Isso porque esse percentual ultrapassa a soma das preferências alcançadas por Zema (apoiado por Felipe d’Ávila), que cai para 22%, e por Viana (apoiado por Jair Bolsonaro, do PL), que vai para 16%.

Edição: Rodrigo Durão Coelho