ELEIÇÕES

Lula segue na liderança, com 45%, e Bolsonaro tem 36% das intenções de voto, diz Exame/Ideia

Levantamento aponta estabilidade na disputa presidencial; nesta quinta, Datafolha também divulgará nova pesquisa

Brasil de Fato | Brasília (DF) |

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Ex-presidente lidera pesquisas eleitorais com larga vantagem; na foto, o petista durante entrevista ao podcast PodPah - Ricardo Stuckert

Uma nova pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira (23) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto no primeiro turno, com 45%. O petista é seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 36%.

O ex-ministro Ciro Gomes aparece com 7%; a senadora Simone Tebet (MDB) tem 3%, e o deputado federal André Janones (Avante), 1%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, Ciro, Tebet e Janones estão tecnicamente empatados.

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De acordo com a pesquisa, na simulação do segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 48% a 41%. A diferença entre os dois é de nove pontos.

A pesquisa simulou ainda mais quatro cenários de segundo turno. O ex-presidente venceria os confrontos com Ciro Gomes e Simone Tebet. Bolsonaro também venceria as disputas com o ex-governador do Ceará e com a senadora. O Datafolha deve divulgar nova pesquisa ainda nesta quinta-feira (23).

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Foram ouvidas, por telefone fixo e celular, 1.500 pessoas entre os dias 17 e 22 de junho. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02845-2022. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Uma nova pesquisa Datafolha será lançada no início da noite desta quinta-feira (23). A divulgação do estudo está cercado de expectativas, já que a empresa de pesquisa divulgou apenas dois levantamentos eleitorais em 2022.

último estudo feito pelo Datafolha, em maio deste ano, mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 48% de intenções de voto, contra 40% dos seus adversários somados, indicando grande possibilidade de vitória no primeiro turno.

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A pesquisa foi a primeira divulgada pelo instituto após a desistência de Sergio Moro e João Doria. O Datafolha destacou a força de Lula entre eleitores de 16 a 24 anos, onde o ex-presidente alcançou 58%. Já Bolsonaro apareceu com percentual maior no Centro-Oeste, onde chegou a 42%.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) apareceu em seguida com 27%. Ciro Gomes (PDT) era o terceiro colocado, com 7%, seguido de André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), com 2% cada. Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) tiveram 1%. Brancos e nulos somam 7% e 4% disseram não saber em quem votar.

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Em maio, o Datafolha também mostrou liderança folgada de Lula na pesquisa espontânea, quando não são citados os nomes dos candidatos. O ex-presidente aparece com 38% contra 22% de Bolsonaro. Os que se dizem indecisos somam 29%. 

No levantamento anterior, divulgado em 24 de março, o ex-presidente Lula tinha 43% das intenções de voto e Bolsonaro aparecia com 26%. Ainda estavam na disputa o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 8%, e João Doria (PSDB), 2%. Ciro Gomes tinha 6%; André Janones, 2%, e Vera Lucia, Simone Tebet e Frederico D'Ávila tinham 1%. Havia 6% que pretendiam votar em branco ou nulo, e 2% não opinaram.

Questionário cita Dom Phillips e Bruno Pereira

O questionário do Datafolha que será divulgado nesta quinta-feira tem algumas diferenças em relação ao levantamento anterior. Clique aqui para fazer o download da íntegra, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral.

Um dos blocos será sobre a Amazônia, na esteira dos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Há perguntas específicas sobre o crime, questionando se o governo fez o que poderia para investigar as mortes.

O estudo também indaga se o governo Bolsonaro incentiva ou combate a ação de caçadores e pescadores ilegais, a invasão de terras indígenas, o desmatamento e o garimpo ilegal na Amazônia.

Outro bloco incluído é o da situação econômica do país, mais especificamente da fome, um tema que promete ser central na campanha. O instituto incluiu no questionário perguntas ao entrevistado que podem colocar o governo em situação desconfortável, como “a quantidade de comida na sua casa é suficiente?”.

Edição: Vivian Virissimo