Uma nova pesquisa Exame/Ideia divulgada nesta quinta-feira (23) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto no primeiro turno, com 45%. O petista é seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 36%.
O ex-ministro Ciro Gomes aparece com 7%; a senadora Simone Tebet (MDB) tem 3%, e o deputado federal André Janones (Avante), 1%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, Ciro, Tebet e Janones estão tecnicamente empatados.
:: Datafolha será divulgado nesta quinta; relembre última pesquisa e leia questionário completo ::
De acordo com a pesquisa, na simulação do segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 48% a 41%. A diferença entre os dois é de nove pontos.
A pesquisa simulou ainda mais quatro cenários de segundo turno. O ex-presidente venceria os confrontos com Ciro Gomes e Simone Tebet. Bolsonaro também venceria as disputas com o ex-governador do Ceará e com a senadora. O Datafolha deve divulgar nova pesquisa ainda nesta quinta-feira (23).
:: Lula dispara e abre 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro no 2º turno, diz PoderData ::
Foram ouvidas, por telefone fixo e celular, 1.500 pessoas entre os dias 17 e 22 de junho. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02845-2022. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Uma nova pesquisa Datafolha será lançada no início da noite desta quinta-feira (23). A divulgação do estudo está cercado de expectativas, já que a empresa de pesquisa divulgou apenas dois levantamentos eleitorais em 2022.
O último estudo feito pelo Datafolha, em maio deste ano, mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 48% de intenções de voto, contra 40% dos seus adversários somados, indicando grande possibilidade de vitória no primeiro turno.
:: Lula dispara e abre 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro no 2º turno, diz PoderData ::
A pesquisa foi a primeira divulgada pelo instituto após a desistência de Sergio Moro e João Doria. O Datafolha destacou a força de Lula entre eleitores de 16 a 24 anos, onde o ex-presidente alcançou 58%. Já Bolsonaro apareceu com percentual maior no Centro-Oeste, onde chegou a 42%.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) apareceu em seguida com 27%. Ciro Gomes (PDT) era o terceiro colocado, com 7%, seguido de André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), com 2% cada. Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) tiveram 1%. Brancos e nulos somam 7% e 4% disseram não saber em quem votar.
:: Chapa Lula-Alckmin quer combater mineração ilegal na Amazônia ::
Em maio, o Datafolha também mostrou liderança folgada de Lula na pesquisa espontânea, quando não são citados os nomes dos candidatos. O ex-presidente aparece com 38% contra 22% de Bolsonaro. Os que se dizem indecisos somam 29%.
No levantamento anterior, divulgado em 24 de março, o ex-presidente Lula tinha 43% das intenções de voto e Bolsonaro aparecia com 26%. Ainda estavam na disputa o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 8%, e João Doria (PSDB), 2%. Ciro Gomes tinha 6%; André Janones, 2%, e Vera Lucia, Simone Tebet e Frederico D'Ávila tinham 1%. Havia 6% que pretendiam votar em branco ou nulo, e 2% não opinaram.
Questionário cita Dom Phillips e Bruno Pereira
O questionário do Datafolha que será divulgado nesta quinta-feira tem algumas diferenças em relação ao levantamento anterior. Clique aqui para fazer o download da íntegra, disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral.
Um dos blocos será sobre a Amazônia, na esteira dos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Há perguntas específicas sobre o crime, questionando se o governo fez o que poderia para investigar as mortes.
O estudo também indaga se o governo Bolsonaro incentiva ou combate a ação de caçadores e pescadores ilegais, a invasão de terras indígenas, o desmatamento e o garimpo ilegal na Amazônia.
Outro bloco incluído é o da situação econômica do país, mais especificamente da fome, um tema que promete ser central na campanha. O instituto incluiu no questionário perguntas ao entrevistado que podem colocar o governo em situação desconfortável, como “a quantidade de comida na sua casa é suficiente?”.
Edição: Vivian Virissimo