Programa entrevistou autor do livro "O Fim do Ministério da Cultura"
A edição desta quarta-feira (15) do Bem Viver traça o desmonte que a área da Cultura sofreu desde o golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016. Desde então, o Ministério foi rebaixado para secretaria e, hoje, está vinculado ao setor do Turismo.
Essa linha do tempo é retratada no livro "O Fim do Ministério da Cultura: Reflexões Sobre as Políticas Culturais na Era Pós-MinC", do cientista político Rafael Moreira, escrito em parceria com o jornalista Lincoln Spada.
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Em entrevista ao Bem Viver, Moreira relatou que "a partir do momento que você rebaixa um Ministério a uma pasta você sinaliza para toda a população que aquela área não é mais uma prioridade para o país", explicou o pesquisador.
Rafael Moreira relembrou como o Ministério já foi prestigiado internacionalmente, principalmente quando teve como representante o artista Gilberto Gil.
Desaparecidos
O programa atualizou sobre o caso do jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, que seguem desaparecidos. Na noite de terça-feira (14), a Polícia Federal (PF) comunicou que mais um suspeito foi preso. É Oseney da Costa Oliveira, conhecido como dos Santos, irmão de Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, que foi preso preventivamente ainda na quinta-feira (9).
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Também na terça, foi comunicado que a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) incluiu em uma denúncia já feita contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), no Tribunal Penal Internacional, uma manifestação a respeito do desaparecimento de Bruno Pereira e Dom Phillips. A entidade acusa o governo de omissão na busca dos desaparecidos.
Olha a pamonha!
E no final do programa, o Bem Viver faz mais um convite para entrar no clima de São João. No Alimento é Saúde você conhece mais da origem da pamonha e a importância que o alimento tem em diversas cidades pelo país.
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A reportagem do Brasil de Fato focou em uma região para estudar esta história: Pato de Minas (MG). O município tornou o alimento patrimônio cultural em 2019. Na cidade com 150 mil habitantes, a tradição da pamonha é forte tanto no campo, quanto na cidade, tendo um papel tanto alimentar, mas também de socialização entre as famílias da região mineira.
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Edição: Lucas Weber
