Rio de Janeiro

ELEIÇÕES 2022

Leonardo DiCaprio faz campanha no Twitter para jovens brasileiros tirarem título de eleitor

Cadastramento de novos eleitores aptos a votarem nas eleições de outubro termina na próxima quarta-feira (4)

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
leonardo dicaprio
Ator disse nas redes sociais que ecossistemas do Brasil sob Bolsonaro estão em perigo e conclamou jovens a votarem nas eleições de outubro - Valerie Macon/AFP

O ator norte-americano Leonardo DiCaprio entrou na campanha e convocou os jovens brasileiros entre 16 e 17 anos a tirarem o título de eleitor, cujo prazo se encerra na próxima quarta-feira (4). No Twitter, ele lembrou das ações no governo de Jair Bolsonaro (PL) que estão destruindo a Amazônia e outros ecossistemas.

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"O Brasil abriga a Amazônia e outros ecossistemas críticos para as mudanças climáticas. O que acontece lá é importante para todos nós e o voto dos jovens é fundamental para promover a mudança para um planeta saudável. Para saber mais sobre o recenseamento eleitoral no Brasil antes de 4 de maio, visite http://olhaobarulhinho.com #tiraotitulohoje", escreveu o ator.


DiCaprio fez postagem no Twitter com site olhaobarulhinho.com que explica o passo a passo para tirar o título / Reprodução/Redes sociais

No último balanço, em 20 de abril, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que entre janeiro e março deste ano o Brasil ganhou 1,1 milhões de novos eleitores entre 15 e 18 anos. A procura pelo documento é a maior registrada quando comparada às últimas Eleições Gerais, de 2018 e 2014, quando foram emitidos 877.082 e 854.838 novos títulos, respectivamente.

Amazônia

Em 2019 e em 2020, um dos mais famosos atores de Hollywood já havia feito críticas à condução das políticas ambientais no governo Bolsonaro. Na época, Bolsonaro chegou a afirmar que DiCaprio era responsável por queimadas na Amazônia, após o ator ter doado dinheiro para uma organização não-governamental que supostamente teria provocado incêndios na mata.

Mas nem a ONG para a qual DiCaprio destinou dinheiro era a citada na denúncia nem ficou provado que a organização teria provocado incêndio, ao contrário do que afirmou Bolsonaro. Na época, o delegado responsável pelas acusações foi afastado e os ativistas foram libertados. O Ministério Público contestou a versão da polícia e suspeitou de grileiros de terras.

Edição: Eduardo Miranda