O jovem Cauã da Silva dos Santos, de 17 anos, foi morto após sair de um evento em Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na noite da última segunda-feira (4). Os familiares da vítima acusam policiais militares do 16º BPM, de Olaria, de terem atirado e matado o rapaz durante uma operação e depois jogado seu corpo em um valão.
Segundo a família do jovem, o rapaz teria sido baleado no peito por um PM ao deixar um evento que recebia crianças na comunidade do Dourado. Não havia troca de tiros no momento.
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Os familiares ainda contaram que depois de ser baleado, o corpo do jovem foi jogado em um canal que corta a comunidade. Eles tiraram Cauã do valão e o levaram para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, na tentativa de prestar socorro. No entanto, ele já chegou morto na unidade de saúde.
A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (5) pelo programa Bom dia Rio, da TV Globo.
O jovem era lutador de jiu-jitsu e luta livre há três anos, integrava um projeto social na região e não tinha envolvimento com o tráfico de drogas.
A Polícia Militar (PM) divulgou nota sobre a ação, mas não citou Cauã. De acordo com a nota, criminosos atacaram uma guarnição que fazia patrulhamento na região, o que deu início a um tiroteio.
Os policiais informaram que um homem foi ferido em confronto. Outros criminosos fugiram para um valão, onde foi encontrada uma pistola. A PM acrescentou que um homem baleado foi encontrado morto no Hospital Estadual Getúlio Vargas, posteriormente.
A PM ainda afirmou que um procedimento apuratório foi instaurado para investigar todas as circunstâncias da ação.
Edição: Mariana Pitasse