As chuvas que atingiram o estado do Rio na última semana deixaram 18 mortos, 11 pessoas somente na cidade de Angra dos Reis, na Costa Verde. O Corpo de Bombeiros ainda atua nas buscas por três desaparecidos na Ilha Grande.
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Desde sábado (2), a cidade teve seus acessos bloqueados por deslizamentos de terra nas rodovias. Nesta terça-feira (5), dois dos acessos foram restabelecidos, mas a passagem representa risco. A RJ-155 (Angra-Rio Claro) foi liberada parcialmente e o trânsito flui em apenas uma faixa. A Paraty-Cunha foi liberada ao tráfego, assim como a Serra do Piloto.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na principal via de acesso, a BR 101, conhecida como Rio-Santos, há outros oito pontos com bloqueios parciais causados por deslizamentos de terra.
A CCR, concessionária responsável pela estrada informou na segunda (4), em nota, que atua com “mais de 10 equipes” e em conjunto com as prefeituras.
Na cidade, que teve a situação de emergência reconhecida pelo governo federal, o Corpo de Bombeiros ainda atua nas buscas de desaparecidos na Praia de Itaguaçu, localizada na Ilha Grande. Segundo a prefeitura, 314 pessoas estão nos pontos de apoio do município.
Na última segunda (4), o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) alertou para um risco muito alto de deslizamento de terra no Sul do estado, região que abarca as cidades de Angra dos Reis e Paraty. Segundo a pasta, habitantes da região devem ficar atentos a alertas das defesas civis Nacional e municipais diante das fortes chuvas que atingem essas cidades.
Segundo a Defesa Civil de Angra, qualquer quantidade de precipitação pode levar a deslizamentos, já que o terreno está muito molhado. Alertas devem ser feitos com sirenes e até mesmo com carro de som.
"A Defesa Civil Nacional recomenda aos moradores das regiões afetadas que evitem trafegar em vias com risco de alagamento, bem como deixem os locais com risco de deslizamentos de terra", diz a nota.
Edição: Mariana Pitasse