Neste sábado é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Uma dúvida comum é como saber se alguém na família apresenta o Transtorno do Espectro Autista e o que fazer.
A servidora pública Juliana Valente de Oliveira conta como diagnosticou a condição de autista no filho, Augusto.
"A gente começou a desconfiar desde que quando ele tinha uns 9 meses, porque ele não mantinha muito o olhar quando voce conversava cm eles. eles prestava atenção mais em objetos do que eu pessoas. Todos os brinquedinhos que eu comprava ele não brincava, só girava os objetos. O ponto final foi ele já com 1 ano e 3 meses, quando já falava algumas palavras, ele simplesmente parou de falar", relembra a mãe.
Diagnosticar corretamente o autismo exige muita observação, porque não existe um sinal físico que indique quem tem essa condição. Muitas vezes, são crianças que caminham na ponta dos pés, são muito seletivas com a comida, têm dificuldade de manter contato visual, apresentam atraso na fala, entre outros sintomas.
O neuropediatra Marco Antônio Arruda destaca a importância de procurar um especialista assim que perceber esses sintomas.
"Não é só porque a criança anda não anda no pé, ou só porque está atrasada na fala, que ela tem autismo. É um conjunto de manifestações que o especialista vai levar em conta para poder realizar o diagnóstico. Mas ainda que seja uma manifestação única, os pais devem procurar um especialista, seja um neurologista pediátrico, seja um psiquiatras pediátrico, ou até um pediatra que esteja habilitado", explica o médico
Juliana Oliveira recomenda que os pais procurem ajuda o quanto antes.
"Se existe alguma dúvida, que comece a intervenção, e que não confiem no primeiro profissional que forem. E procurem o quanto antes, quanto menor for a criança o cérebro é mais propenso a aprender coisas novas", aconselha a mãe.
Foi em 2007 que a ONU escolheu o 2 de abril como Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A ideia é reduzir o preconceito contra as pessoas nessa condição.