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No Dia da Água, pesquisador critica iniciativas de privatização do setor: "não é mercadoria"

Marcus Polignano é o convidado do Entrevista Central e analisa o tema dos recursos hídricos no Brasil

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O Programa Central do Brasil é exibido de segunda a sexta-feira, às 19h45, pela TVT e toda rede Brasil de Fato - Unsplash
Aquilo que é essencial para a nossa vida no planeta está sendo colocado em segundo plano

O pesquisador e diretor do Instituto Guaicay, em Minas Gerais, Marcus Vinícius Polignano, é o convidado do programa Central do Brasil desta terça-feira (22). Em pauta, o Dia Mundial da Água e os desafios que o Brasil enfrenta na área de recursos hídricos.

No quadro Entrevista Central, o convidado, estudioso da questão hidrológica no país, falou sobre a importância das mobilizações dos movimentos populares, organizações e entidades pelo direito ao acesso à agua tratada no Brasil. Hoje, cerca de 35 milhões de habitantes do país, segundo dados do Instituto Trata Brasil,  não têm esse direito garantido. 

"Eu diria que a gente fez uma civilização com a inversão de valores, em que o dinheiro e a ganância preponderam. Aquilo que é essencial para a nossa vida e para a vida do planeta está sendo colocado em segundo plano. E a água é uma dessas questões", apontou o pesquisador. 

Polignano também criticou as iniciativas de privatização das Companhias de Saneamento, alertando que o sistema de abastecimento não pode ficar submetido às regras de mercado, tal como o de combustíveis. 

"O que a gente não concorda é transformar a água em mercadoria, ou seja, você aumentar o custo e o preço não como um bem social, mas como um bem econômico de uma forma desmedida", alertou

E tem mais!

Ainda no calendário do Dia Mundial da Água, em Pernambuco, entidades ligadas à pesca lançaram uma campanha em defesa do território pesqueiro no litoral sul do estado. No Embarque Imediato, o pescador Moacir Correia de Santana, da Associação da Comunidade Quilombola do Engenho Siqueira, fala sobre o papel da pesca artesanal na preservação dos rios, do meio ambiente e da alimentação saudável. 

Na reportagem, o quadro Nacional destaca a denúncia apresentada pelo Conselho Indigenista Missionário(Cimi) à ONU sobre as violações aos povos indígenas operadas pelo governo Bolsonaro. A entidade destacou, entre outros temas, a defesa da mineração em território demarcado como uma das principais agressões promovidas pelo atual governo. 

Na Parada Cultural, a dica é a Semana de Arte e Muralismo, que mistura debates sociais com programação cultural e intervenção visual, em Belém, no Pará. 

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4 

 

Edição: Isa Chedid