Nesta quarta-feira (16), a Prefeitura do Rio realizou um pregão eletrônico para comprar ônibus articulados com o objetivo de reequipar o BRT da cidade. No entanto, nenhuma empresa apresentou proposta, segundo disse o prefeito Eduardo Paes (PSD).
Horas antes da licitação, o prefeito afirmou esperar não "haver boicote" dos empresários durante o pregão. “Espero que não haja boicote na tentativa de comprar 600 ônibus novos. Não tem BRT pra comprar numa prateleira de supermercado. Isso demora um tempo”, disse Paes.
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O plano da prefeitura era receber propostas para adquirir 307 veículos. O custo dos veículos poderia chegar a mais de R$ 400 milhões. Essa frota era a primeira tentativa da prefeitura para reequipar os corredores articulados depois que o município assumiu a gestão direta do BRT em fevereiro.
As compras seriam realizadas duas etapas. Em uma segunda fase, prevista para 2023, era esperado o lançamento de um segundo edital para a aquisição de outros 250 veículos. Paes disse que ainda está estudando o que fazer após o fracasso do primeiro pregão.
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Depois de quase um ano de intervenção no sistema, a prefeitura decretou a caducidade parcial dos contratos de concessão de 2010, retirando a operação do sistema da gestão dos quatro consórcios que exploram as linhas de ônibus do Rio - Transcarioca, Transoeste, Internorte e Santa Cruz.
Edição: Mariana Pitasse