Desde as chuvas do último dia 15 que provocaram pelo menos 233 mortes, o município de Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro, registrou 5.074 ocorrências e chamados, muitos deles relatando deslizamentos de terra. Mas, segundo a Defesa Civil, apenas 1.132 laudos foram emitidos pela secretaria da cidade.
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Segundo um levantamento do jornal Tribuna de Petrópolis, o número de avaliações técnicas dos chamados e ocorrências corresponde a apenas 22%, passado quase um mês da tragédia. E quase quatro mil casos decorrentes das chuvas ainda não foram avaliados pelo poder público.
Das mais de 5 mil ocorrências, 4.339 foram registradas na Defesa Civil como deslizamento de terra, como os que ocorreram no Morro da Oficina, região mais crítica do município da região serrana e onde foram encontrados grande parte dos mortos e desaparecidos.
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Diante da situação e sem respostas sobre o nível de periculosidade nas regiões, algumas famílias já pensam em retornar às suas residências, enquanto outras obtiveram o benefício do Aluguel Social. Há mais de 800 pessoas que ainda estão em abrigos da cidade.
De acordo com a equipe Técnica e Científica da Polícia Civil, o município registra 233 óbitos, sendo 138 mulheres e 95 homens, entre os quais 44 são menores.
Segundo a Prefeitura de Petrópolis, as buscas por quatro desaparecidos na cidade continuam com o auxílio de militares do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e Petrópolis e com reforço do efetivo do Mato Grosso e Santa Catarina. Os trabalhos se concentram, durante o dia e a noite, no Morro da Oficina e ao longo do Rio Quitandinha.
Edição: Eduardo Miranda