Refugiados chegam traumatizados, precisando de ajuda profissional
A edição de hoje do Programa Bem Viver (9) discute as ações internacionais de amparo e socorro para a população que está na Ucrânia durante a guerra, a partir de uma entrevista com o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados no Brasil (Acnur), Luiz Fernando Godinho.
Já são dois milhões de pessoas refugiadas por conta do conflito, Segundo dados mais recentes da instituição. Isso sem considerar os ucranianos que já vinham deixando o país desde 2014, quando houve o conflito na região conhecida como Crimeia, também envolvendo a Rússia. A expectativa é que o número de ucranianos refugiados cresça ainda mais e passe dos 4 milhões já nas próximas semanas.
O amparo a essa população não é simples. Segundo Godinho, as pessoas chegam traumatizadas e precisando de cuidado psicológico especializado. Além disso, ainda existe muita discriminação dependendo da origem da pessoa, configurando casos de xenofobia e racismo.
Dia de Luta das Mulheres
As mobilizações para marcar o Dia Internacional de Luta das Mulheres, celebrado ontem (8), se espalhou por pelo menos 40 municípios do Brasil. Em todas regiões ocorreram manifestações articuladas pelo movimento feminista.
Em Recife, por exemplo, o Movimento de Mulheres Olga Benário ocupou um imóvel abandonado para a criação de uma casa de referência para mulheres vítimas de violência. O local já está de portas abertas para receber precisa de abrigo.
Já em Porto Alegre, pelo menos 200 agricultoras ocuparam o pátio da Secretaria Estadual de Agricultura da capital gaúcha. Elas cobraram ações do governo do estado para amenizar os impactos da estiagem no Rio Grande do Sul.
Em frente à sede do partido Podemos, em São Paulo, mulheres do Movimento dos Trabalhadores e Sem Teto (MTST) realizaram uma ação em repúdio às falas machistas de deputado Arthur do Val sobre mulheres ucranianas.
Também na capital paulista, na avenida Paulista, outro ato se concentrou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). Por horas, as manifestantes fecharam uma das vias mais movimentadas do país.
Nas zonas rurais também houve resistência. Só na Bahia, 600 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam duas fazendas abandonadas. No Maranhão, na cidade de Estreito, houve uma manifestação para denunciar os impactos da usina hidrelétrica do consórcio Estreito Energia nas famílias de pescadores, que perderam casas após a abertura de comportas do empreendimento.
Alérgicos
Há seis anos é obrigatório que produtos alimentícios tragam descrito nas embalagens alertas ingredientes que podem causar alergias. Até então esta especificação não era regra e crianças que têm restrição a algumas categorias alimentares passavam por situações delicadas, que muitas vezes significam internações ou casos graves de intoxicação.
Por isso, a mudança de regra foi extremamente importante, porém ela ainda deixa lacunas graves para garantir segurança na hora de escolher alimentos. O Brasil de Fato listou algumas delas e trouxe dicas para evitar problemas.
Sintonize
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Edição: Sarah Fernandes