Rio de Janeiro

ALERTA

Uma semana após tragédia, Petrópolis volta a ter chuva forte com alagamento de ruas

Número de mortes chega a 183 e desaparecidos são mais de 80, segundo Defesa Civil e Corpo de Bombeiros

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
petrópolis chuva
Chuva forte provocou alagamentos e interdição de vias importantes na tarde desta terça-feira - Reprodução/Redes sociais

Uma semana após a tragédia provocada por fortes chuvas e que deixou mais de 180 mortos, Petrópolis voltou a registrar mais chuvas fortes e alagamentos nesta terça-feira (22). Em alguns bairros da cidade da região serrana do Rio de Janeiro, sirenes chegaram a ser acionadas pela Defesa Civil para alertar a população local sobre os riscos.

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Nas redes sociais, moradores publicaram imagens desta terça-feira com ruas alagadas e interditadas. Vias importantes da cidade, como a rua Mosela e outras do bairro Bingen, uma das regiões mais atingidas nesta tarde, além de algumas ruas do bairro Quitandinha, também tiveram alagamento.

Parte da margem de um rio cedeu na rua Bingen, em frente ao local onde está um hospital de campanha da Marinha instalado para atender a população atingida na última terça-feira (15).

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu nesta manhã alerta de chuva forte para a região, com média diária de chuva variando entre 50mm e 100mm até quarta-feira (19).

Buscas

Até o início desta tarde, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros informaram que 183 corpos foram tirados da lama que se formou após as enchentes e deslizamentos na semana passada. Mais de 80 pessoas ainda estão desaparecidas.

A Polícia Civil segue com o mutirão de coleta de DNA para agilizar a identificação de vítimas. O resultado dos exames leva em média 10 dias para ficar pronto. Os agendamentos podem ser realizados em qualquer unidade da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

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Na última segunda (21), a Defesa Civil acionou as sirenes na cidade e moradores de 15 localidades foram alertados da previsão de pancadas de chuva. O órgão orienta que a população fique atenta aos novos avisos, que podem ser emitidos a qualquer momento. 

Segundo a prefeitura da cidade, 967 pessoas que perderam suas casas estão acolhidas em escolas públicas. Os desabrigados devem receber um aluguel social de mil reais, sendo R$ 800 pagos pelo governo do Estado e R$ 200 pela prefeitura.

Diversas campanhas de solidariedade também estão sendo organizadas para ajudar as famílias.

Edição: Eduardo Miranda