A privatização pode promover a mercantilização dos recursos hídricos e até chegar a escassez
A privatização da Eletrobras segue na agenda do governo de Bolsonaro e do Ministro da Economia Paulo Guedes neste ano de 2022. Agora, o Tribunal de Contas da União (TCU), analisa a primeira etapa do processo para concluir se os valores previstos pelo governo teriam sido subestimados. A quantia definida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) foi de R$ 25,3 bilhões. A Corte também avalia os impactos que a venda da empresa pode causar para o consumidor e a União, podendo influenciar na concretização da Eletrobras.
No início de fevereiro, o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) denunciou, baseado nas informações divulgadas pelo portal Valor Econômico, possíveis "erros bilionários" nos estudos técnicos relacionados à privatização da empresa, que teria produzido a subavaliação no valor da outorga, podendo chegar a dezenas de bilhões de reais.
O Professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia, Marco Antonio Rocha, participa do Entrevista Central e analisa quais serão os prejuízos econômicos da desestatização.
"De todas as questões, os impactos sobre a população brasileira é o ponto menos considerado no debate de desestatização. A mudança do regime de concessão vai provocar um impacto significativo e imediato nas tarifas domésticas. A longo prazo é mais difícil prever, mas as experiências internacionais nos mostram um cenário pessimista de apagão, aumento nas tarifas e até escassez", avalia.
O especialista também aponta que o avanço do processo de desestatização é uma estratégia política do atual governo.
"O pacote de privatizações foi um dos eixos da campanha de Bolsonaro, e Paulo Guedes ainda não conseguiu concretizar todas as empresas que estão na lista. Neste ano de eleição e campanha é uma estratégia política do atual governo entregar uma privatização desse porte para o mercado"
E tem mais!
O Nacional traz a iniciativa "Gelatecas", que transforma geladeiras em bibliotecas buscando incentivar a leitura, em Pernambuco.
Desde a última quarta-feira (9), servidores municipais de Florianópolis seguem em greve por tempo indeterminado. O movimento conta com trabalhadores da saúde, educação, assistência social e outros setores da prefeitura. Renê Munaro, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal ( Sintrasem), participa do Embarque Imediato e expõe as principais reivindicações da paralisação.
A Parada Cultural indica o EP “Afro Mano Tropical”, do rapper Onã. Composto por seis faixas, o EP foi pensado para marcar uma nova fase e revolucionar a carreira do artista.
Sintonize
Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.
A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.
Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.
Dados da menor estação receptora
Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4
Edição: Matheus Alves de Almeida