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Cresce o número de crianças entre 6 e 7 anos sem saber ler e escrever, aponta pesquisa

Para a professora Maria Eduarda, faltou incentivo do governo à leitura e à inclusão de crianças durante a pandemia

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 Assunto foi debatido no programa Central do Brasil, que vai ao ar sempre de segunda a sexta, às 19h45
Assunto foi debatido no programa Central do Brasil, que vai ao ar sempre de segunda a sexta, às 19h45 - Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas
Nestes dois anos de pandemia, muitas crianças ficaram em um limbo educacional

Uma pesquisa recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com organização Todos Pela Educação, apontou que 40,8% das crianças brasileiras entre 6 e 7 anos de idade não sabiam ler e escrever em 2021, dado que representa um aumento de 65,6% em relação ao ano anterior da pandemia, em 2019.

A professora da rede municipal do Rio de Janeiro e coordenadora do Sindicato dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro, Maria Eduarda Quiroga, participa do Central do Brasil, no quadro Entrevista Central, e evidencia os principais fatores que influenciaram neste aumento de crianças analfabetas.

"Faltou e faltam políticas públicas para garantir o acesso à educação das crianças durante a pandemia. O diálogo entre os educadores e os responsáveis por estes alunos também prejudicou essas crianças, sobretudo, nas escolas públicas. Poderia ter feito diferente, pensado em maior inclusão", analisou. 

A pesquisa também mostra que o impacto da pandemia na escolarização nesta faixa etária foi maior entre as crianças pretas, totalizando 47,4%; em seguida,  as crianças pardas com 44,5%, e 35,1% entre as brancas.

A educadora expõe que, com as escolas fechadas devido ao avanço do vírus do país, as crianças negras e pobres tiveram menos oportunidades, principalmente por terem tido menos acesso ao ensino remoto.

"A desigualdade social existente no Brasil também recai sobre essas crianças. Muitos estudantes de escola pública não têm local para estudar, não têm alguém para tirar uma dúvida, não têm acesso a internet. Há uma série de fatores que foram agravados com a pandemia que influenciaram na aprendizagem das crianças", explica.

E tem mais!

A inclusão do nome social no título eleitoral é um direito assegurado desde 2018. O quadro Nacional conversa com pessoas transsexuais e travestis que mudaram ou estão tentando ter acesso à esse direito para exercerem plena cidadania. A Parada Cultural indica o lançamento da canção “Oda a Neruda” do artista, Felipe Lacerda


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Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

Edição: Matheus Alves de Almeida