O planejamento anunciado na última segunda-feira (7) pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que visa ceder os dois quiosques onde Moïse Kabagambe trabalhou e foi brutalmente assassinado à sua família, já encontra um impedimento em relação a um deles.
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Em entrevista concedida ao portal Uol, o aposentado Celso Carnaval, 81 anos, dono do quiosque Biruta, disse que não pretende ceder o espaço. Segundo informações do portal de notícias, em julho, a concessionária Orla Rio, que administra 309 quiosques, entrou com uma ação de reintegração de posse na Justiça, mas ainda não houve decisão no processo.
"Não vou sair. Estive conversando com algumas pessoas, e a orientação que tive é deixar rolar. Estou naquele ponto desde 1978 e não vou abandoná-lo", afirmou ao portal Uol.
Na segunda (7), a prefeitura anunciou a cessão imediata do quiosque Tropicália, mas admitiu a pendência em relação ao Biruta. Vizinhos, os dois estabelecimentos localizados na orla da Barra da Tijuca, na altura da avenida Ayrton Senna, ficam colados um ao outro.
Em nota enviada à imprensa, a Orla Rio afirmou que "primeiro vai começar a estruturar o projeto no quiosque onde funcionava o Tropicália".
"A concessionária só dará início à segunda fase [no Biruta] junto à família de Moïse, quando tiver conseguido reaver a posse. Enquanto isso, a empresa aguarda o andamento do processo na Justiça”.
Edição: Mariana Pitasse