A pouco mais de um mês de se completarem quatro anos da morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, a investigação do caso muda novamente de mãos. Nesta semana, a Polícia Civil do Rio de Janeiro anunciou o nome de outro delegado responsável, o quinto, Alexandre Hardy. Titular da 10ª DP (Botafogo, na zona sul), ele vai substituir Edson Henrique Damasceno como titular da Delegacia de Homicídios da capital.
:: Mil dias sem Marielle: um grito por justiça que não se cala ::
“O Comitê Justiça Por Marielle vê com preocupação mais uma troca na investigação do caso, continuaremos acompanhando e pressionando por justiça e responsabilização dos culpados”, afirmou, em rede social, o Instituto Marielle Franco. A entidade lembra ainda que, nos últimos dias, houve uma terceira ameaça de morte contra a vereadora trans Benny Briolly, de Niterói. “Dessa vez, o e-mail além das ameaça à Benny cita o assassinato da Marielle Franco, que segue sem respostas”, alerta o instituto.
O Comitê Justiça Por Marielle vê com preocupação mais uma troca na investigação do caso, continuaremos acompanhando e pressionando por justiça e responsabilização dos culpados.#justiçapormarielleeanderson
— Instituto Marielle Franco (@inst_marielle) February 2, 2022
Marielle e Anderson foram executados na noite de 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, região central do Rio, após participação em um evento. Um ano depois, a polícia prendeu o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio de Queiroz, que seriam os autores do crime. Eles estão presos, aguardando júri popular. Mas ainda não se sabe quem mandou matar a vereadora.