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No Central do Brasil, especialista analisa o aumento do desmatamento em territórios indígenas

Ane Alencar, do Ipam, acredita que o desmonte das políticas ambientais é uma das causas para o avanço do desmatamento

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De segunda a sexta, sempre às 19h45 - Foto: Lidiane Ribeiro/Ibama
Sem a floresta, o modo de vida dos indígenas não existe, e a nossa também não

De acordo com o relatório do Instituto Socioambiental (ISA), os territórios de indígenas isolados tiveram 3,2 mil hectares desmatados em 2021. Entre as principais comunidades desmatadas, estão as Terras Indígenas (TI) Piripkura (MT), Uru-Eu-Wau-Wau (RO), Araribóia (MA) e Munduruku (PA). Um estudo também recente do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) concluiu que nos últimos três anos do governo de Bolsonaro (PL), a Amazônia teve um aumento de 56,6% no índice de desmatamento, uma área equivalente ao tamanho da Bélgica.

O Entrevista Central recebe Ane Alencar, diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), para falar sobre a falta de proteção a esses territórios e as consequências da devastação ambiental.

"A maior parte deste desmatamento é praticado por agentes que querem ocupar essas terras públicas. Para isso eles utilizam extração ilegal de madeira, mineração ilegal, invasão de territórios indígenas. Estes são os protagonistas do desmatamento da Amazônia atualmente", afirma.

A especialista também aponta como o desmatamento que passa por estes territórios influencia a vida dos indígenas e de toda a sociedade brasileira.

"A vida dos povos indígenas depende da saúde da floresta, dos rios e o desmatamento destrói tudo isso. Sem a floresta o modo de vida dos indígenas não existe e a nossa também não, porque eles preservam a nossa sobrevivência também".

E tem mais!

O quadro Nacional analisa como a privatização das refinarias de petróleo influenciam no preço do combustível no Brasil. Reportagem mostra que o valor cobrado nas unidades privatizadas é maior do que o aplicado por refinarias ainda operadas pela Petrobras. 

Nesta semana, o assassinato do jovem congolês, Moïse Kabagambe, chocou o Brasil com a violência do crime. Enquanto as investigações seguem, movimentos e coletivos se articulam em mobilizações por justiça e solidariedade. Mila Neves, do coletivo Vida Negras Importam, de Niterói, participa do Embarque Imediato e faz uma convocatória para o ato no estado do Rio de Janeiro.

A Parada Cultural indica o lançamento do clipe "Anda Menina", da artista Gabriela Raia. A produção expressa a importância da união das mulheres na luta por seus direitos. No vídeoclipe, também há a participação da artista Danny Dornelles e da artivista Narubia Werreria.

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Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

Edição: Matheus Alves de Almeida