A Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira (31) que o estado teve no mês de janeiro um aumento de 181% nos casos registrados de covid-19 em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados estão na 66ª edição do Mapa de Risco da Covid-19.
Apesar do número de casos em janeiro deste ano, o número de internações é 78,9% menor, e o número de óbitos, 1.078% menor. Os dados demonstram a eficácia da vacinação. Em janeiro de 2021, foram registrados 86.731 casos, 8.797 internações e 4.146 óbitos. Já de 01 a 27 de janeiro deste ano, foram notificados 243.756 casos, 1.849 internações e 358 óbitos.
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O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, comentou a alta de casos e afirmou que o governo está abrindo 338 leitos hospitalares, sendo 117 de UTI. Segundo ele, o estado ampliou a capacidade de testagem para covid-19 e suspendeu temporariamente as cirurgias eletivas.
"A Ômicron, que é a variante em circulação, tem alta taxa de transmissibilidade, porém, com o avanço da campanha de vacinação, estamos observando que o número de casos graves e óbitos não cresceu na mesma proporção", apontou Alexandre Chieppe.
Na semana passada, o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse que a disseminação da variante ômicron e as internações hospitalares atingiram seu nível mais alto e começaram a cair. Segundo ele, "parece que a variante encontrou um platô".
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Sete das nove regiões de saúde do estado - Baixada Litorânea, Centro-Sul, Médio Paraíba, Norte, Serrana e as Metropolitanas I e II - aparecem em bandeira laranja, com risco moderado. Já as regiões Noroeste e Baía da Ilha Grande estão em bandeira vermelha, com risco alto de transmissão da Covid-19.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.
Edição: Eduardo Miranda