ALERTA EM MG

"Não vemos ações efetivas das mineradoras para prevenir desastres ", afirma especialista

Para Isis Taboas, da AEDAS, o modelo de mineração é pautado no lucro e fere o direito à vida da população

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De segunda a sexta, sempre às 19h45 - Coletivo Nacional de Comunicação do MAB
A exploração das mineradoras não tem limites. Ela fere a vida das pessoas

De acordo a Defesa Civil de Minas Gerais, cerca de 138 cidades vivenciam situação de emergência com riscos eminentes de rompimentos de barragens, pessoas ilhadas  e estradas interditadas devido às fortes chuvas que atingem a região. A prefeitura de Pará de Minas emitiu um alerta máximo, no último domingo (9), por risco de rompimento da barragem da Usina Carioca. Situação se repete na comunidade do distrito de Macacos, em Nova Lima. O vilarejo está parcialmente ilhado e também tem grande risco de rompimento de barragens.

Isis Taboas, da direção da Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (AEDAS) , participa do Entrevista Central para analisar a situação das barragens em Minas Gerais e comenta  sobre os dados de riscos de rompimento de barragens " São números ameaçadores",

" Não vemos ações efetivas das mineradoras para garantir que não aconteçam desastres socioetcológicos.", afirma.

A especialista também avalia as condições de fiscalização do governo de estado sobre a operação dessas barragens na região e acredita que as lideranças locais têm negligenciado o apoio às vítimas.

"O modelo de mineração é pautado no lucro de grandes conglomerados transnacionais e essa ganância fere a vida e o direito das populações", avalia.

 

E tem mais!

Moradores das imediações da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, se preparam para entrar com ação criminal contra a empresa, em razão da emissão de gases tóxicos. O quadro Nacional conversa com esses moradores sobre os detalhes da mobilização. O Embarque Imediato recebe Josana Costa, da direção nacional do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), sobre as perspectivas da luta popular para o ano de 2022. Fechando o programa, a Parada Cultural indica a exposição "Retomada da imagem", que está em cartaz no Paraná e traz como tema central os laços familiares e a resistência indígena.

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Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

 

Edição: Douglas Matos