Os casos de coinfecção por influenza e covid-19 têm sido registrados em diversos países do mundo e apelidada, inadequadamente, de “flurona”. O uso do termo não é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O temor é de que ela seja associada a uma nova doença.
No programa Bem Viver desta quinta-feira, a médica infectologista Raquel Stucchi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que a coinfecção não se trata de uma nova variante do coronavírus, mas de uma infecção por dois vírus distintos.
"Não é um vírus novo que apareceu, não é uma mistura de vírus da gripe com o coronavírus, não é nada disso. São os dois vírus que estão na mesma pessoa. O importante é ter o diagnóstico, porque nós temos medidas diferentes para cada uma das doenças e para as duas simultaneamente.”
Stucchi ressalta que diante do aumento dos casos de covid no país e da dupla infecção, os cuidados para não transmitir as doenças devem ser redobrados.
“Qualquer sintoma que eu ache que pode ser covid, não vá para o trabalho, não vá para a escola. Se a gente não se isola, passa [o vírus] para outras pessoas. E pode acometer crianças, que não estão vacinados ainda. Pode acometer idosos, que mesmo vacinados são grupo de risco”, alerta a médica.
Mobilização
Entre os destaques desta edição também está a mobilização dos servidores públicos federais por reajuste salarial. Trabalhadores de diferentes categorias do funcionalismo estão articuladas para uma greve geral no dia 18 de janeiro contra o governo Bolsonaro.
Meio ambiente
O Bem Viver desta quinta-feira também repercute o projeto de lei sancionado pelo presidente Jair Bolsonar (PL) que permite o desmatamento em margens de rios nas zonas urbanas e a regularização de imóveis construídos em Áreas de Preservação Permanente (APPs).
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Edição: Geisa Marques
