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Casos de covid aumentaram no Rio de Janeiro após festas de fim de ano?

Procura por testes nos postos de saúde e clínicas particulares disparou; governo reafirma importância da terceira dose

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Na capital, nesta terça-feira (4), a vacinação contra covid-19 é destinada à dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais - Jaqueline Deister/ Brasil de Fato

Após as festas de fim de ano no Rio de Janeiro, a procura por testes de covid nos postos de saúde e clínicas particulares disparou. Os dados do painel do governo estadual registraram, na última segunda-feira (3), o maior número de casos da doenças em todo o estado desde o dia 24 de setembro, somando 3.938. Segundo o painel, não houve nenhuma morte causada pela doença nas últimas 24 horas.

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Em nota à imprensa, no entanto, a Secretaria estadual de Saúde informou que o número de casos registrados não são das últimas 24 horas. Segundo a pasta, os registros são de "casos represados", associados às festas de fim de ano, e também a problemas do sistema do Ministério da Saúde, que ficou fora do ar por vários dias.

Tanto o governo estadual quanto o municipal reforçam a importância da vacinação da terceira dose e afirmam que ainda não há confirmação sobre disparada de casos de covid após as festas de fim de ano.

Vacinação

Na capital, nesta terça-feira (4), a vacinação contra covid-19 é destinada à dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há 4 meses ou mais. 

Pessoas com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais também podem tomar a dose de reforço. A vacinação é destinada ainda às pessoas com 12 anos ou mais que não foram vacinadas contra a covid-19 até o momento.

As unidades seguem aplicando a segunda dose para pessoas com 12 anos ou mais, respeitando o intervalo de cada fabricante: 12 semanas para AstraZeneca, 28 dias para CoronaVac e 21 dias para Pfizer.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose e a dose de reforço é importante levar também o comprovante de vacinação.

É possível antecipar a dose de reforço até o intervalo mínimo de três meses em casos de viagem, problemas de saúde e outras questões pessoais. Para orientação, procure uma unidade de Atenção Primária.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Mariana Pitasse