O principal cuidado neste fim de 2021 é garantir que todos estejam com o esquema vacinal completo
Chegamos ao final de 2021 com mais esperança de superar as dificuldades que vivemos pela pandemia. A vacina salvou milhares de vidas. Apesar de boicotada por quem deveria ser o primeiro a incentivar a vacinação, hoje quase 67% da população está vacinada. Mesmo assim, há muitos cuidados a serem tomados, porque a pandemia não acabou.
No mundo, a variante ômicron continua a fazer estragos. A Holanda decretou lockdow total durante as festas de final de ano. Outros países da Europa tendem a fazer o mesmo, porque a variante avança muito mais rápido que as anteriores. Olhando para trás, notamos que depois da Europa, a tendência é que a variante também chegue com força no Brasil.
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Por aqui, a terceira dose da vacina já está disponível para aqueles que completaram quatro meses da segunda dose. É muito importante que campanhas de esclarecimento sejam veiculadas de forma ampla, a fim de que a maioria da população tome a dose de reforço, que aumenta muito os anticorpos e é capaz de conter a disseminação da nova variante.
A vacinação das crianças de 5 a 11 anos de idade, aprovada pela Câmara Técnica da Anvisa, deve acontecer no próximo ano, mesmo que mais uma vez, haja boicote e fake news espalhada por quem ocupa a cadeira da Presidência da República.
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Diante do perigo de uma nova onda, corretamente, a maioria das capitais brasileiras suspendeu as festas públicas de réveillon. E o Observatório Covid-19 Fiocruz alertou que, embora o Brasil registre queda nos principais indicadores da doença, em função da campanha de imunização, a pandemia continua. Assim como no fim do ano passado surgiu a delta, a descoberta da variante ômicron representa um alerta sobre os cuidados necessários.
O Observatório diz que é fundamental avançar na vacinação e manter as medidas adicionais de proteção. Para isso, lançou uma nova cartilha, que engloba um conjunto de orientações sobre formas mais seguras de passar o natal e o réveillon e diminuir os riscos de transmissão da covid-19 no período.
O principal cuidado neste fim de 2021 é garantir que todos estejam com o esquema vacinal completo, incluindo a dose de reforço, caso a pessoa já tenha essa indicação. Para quem ainda não está com o esquema completo, a recomendação é que se vacine, para que possa estar protegido e ajude a proteger os demais. Estar vacinado é o melhor presente neste fim de ano. (Continua após o vídeo.)
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Além disso, é fundamental manter as medidas adicionais de proteção: participar de festas com menos gente, realizando confraternizações com pessoas do círculo mais próximo, porque isso diminui a chance de contaminação porque são menos pessoas e há controle sobre quem são; usar máscara quando estiver circulando; realizar os protocoles sanitários da mesma forma de quando a pandemia estava no auge.
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Cuidando para evitar a contaminação podemos ter mais chance de um 2022 melhor, porque a saúde vem em primeiro lugar.
Desejo a todos um feliz final de ano e um ano novo muito melhor!
*Vanessa Grazziotin é ex-senadora da República e membro do Comitê Central do PCdoB. Leia outros artigos.
**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.
Edição: Vivian Virissimo