Rio de Janeiro

INFLUENZA

Caxias e Nova Iguaçu, no RJ, têm aumento de até 300% dos casos da gripe H3N2

Secretaria de Saúde está montando tendas de atendimento para reduzir filas em hospitais e UPAs do estado

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
A vacina contra gripe não tem eficácia contra o coronavírus, mas auxilia os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para covid-19 - Foto: Jefferson Peixoto/Secom

O surto da gripe causada pelo vírus Influenza A (H3N2) que atingiu o Rio na semana passada chegou aos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Nesta sexta-feira (3), diversas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Caxias estavam lotadas e com filas para atendimento.

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Segundo a Prefeitura de Caxias, o aumento registrado nas unidades de atendimento chegou a 300%. O estoque de vacinas da gripe é baixo e deve durar só até este fim de semana. No município, a taxa de vacinação contra o vírus da gripe é considerada baixa. Menos de 50% do público alvo (crianças, gestantes e idosos) está imunizado.

Em Nova Iguaçu, o estoque também é baixo e deve durar só até sábado (4), caso não haja novos abastecimentos do imunizante.

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Na última quinta-feira (2), o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que o governo estadual está instalando tendas de atendimento anexas ao Hospital Getulio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, e vai reforçar as equipes em todas as UPAs de gestão estadual para diminuir o tempo de espera nesses locais.

Nas redes sociais, Chieppe alertou a população para que mantenha os cuidados que vinham sendo tomados em decorrência da pandemia da covid-19. Usar máscaras, lavar corretamente as mãos e evitar lugares fechados e com aglomeração fazem parte da prevenção à covid e á gripe.

Capital

Na semana passada, o Rio registrou mais de 6.500 casos da gripe H3N2 em apenas uma semana. Um relatório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado na última quinta-feira (2) apontou que o estado do Rio tem uma das maiores taxas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e jovens adultos no Brasil.

Edição: Eduardo Miranda