Um decreto publicado nesta quinta-feira (2) pela Prefeitura do Rio amplia a exigência do comprovante de vacinação. O documento será cobrado em mais estabelecimentos e locais de uso coletivo na cidade. Ouso de máscaras em ambientes fechados e em transportes públicos ainda é obrigatório no município.
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Com o decreto, táxi e transporte por aplicativo, bares, shoppings, hotéis, boates e salões de beleza passam a exigir o "passaporte da vacina". A medida já entra em vigor a partir desta quinta (2) para cariocas e turistas.
Os estabelecimentos ficam responsáveis pelo controle de cada pessoa nas suas dependências, mediante apresentação de comprovante vacinal junto com documento de identidade com foto.
A vacinação a ser comprovada corresponde a 1ª dose, a 2ª dose ou a dose única, de acordo com o calendário estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde em relação à idade. No Rio, todas as pessoas acima de 12 anos devem estar com o esquema vacinal completo.
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Segundo o decreto, os estabelecimentos de hospedagem e os proprietários de imóveis para locação só podem efetivar a reserva mediante a apresentação de comprovante vacinal de todos os hóspedes ou inquilinos temporários.
A comprovação pode ser feita pelo certificado digital no aplicativo Conecte SUS ou o comprovante, caderneta ou cartão de vacinação em papel timbrado pela Secretaria de Saúde, institutos de pesquisa clínica ou institutos governamentais do Brasil ou exterior.
A cidade do Rio tem 77,1% da população total com as duas doses ou a dose única. Entre a população adulta com mais de 18 anos, o índice é de 95%.
Confira os locais que exigem o "passaporte da vacina" na cidade:
- Bares, lanchonetes, restaurantes e refeitórios;
- Shopping centers e centros comerciais;
- Hotéis, pousadas e aluguel por temporada;
- Táxi e de transporte por aplicativo;
- Boates, casas de espetáculos, festas e eventos em geral;
- Salões e beleza e centros de estética;
- Academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento, clubes e vilas olímpicas (já exigia);
- Estádios e ginásios esportivos (já exigia);
- Cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação (já exigia);
- Museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in (já exigia);
- Conferências, convenções e feiras comerciais (já exigia).
Edição: Clívia Mesquita