Indígenas da Floresta Estadual Metropolitana de Piraquara realizarão uma vigília na noite desta terça (9), com a presença de movimentos populares, para visibilizar as ações dos líderes de povos originários do Sul na 26ª Cúpula do Clima.
A fala da liderança indígena Txai Suruí, de Rondônia, marcou a abertura da Cúpula do Clima em Glasgow, na Escócia. Em suas palavras, os povos indígenas têm “ideias para adiar o fim do mundo” e, por estarem na linha de frente da emergência climática, deveriam estar no centro das decisões da COP26.
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Na vigília, será realizada uma atividade de plantio de nativas, como demonstração dos processos que vão mudar o local. Está previsto o plantio de mudas de Araucárias, Erva Mate, Jacarandá, Cedro, Araçá, raízes e de sementes crioulas de milho e feijão.
Lideranças indígenas de todos os biomas brasileiros foram para Glasgow, pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). Entre eles, está Kretã Kaingang, uma das lideranças na retomada em Piraquara. Eloy Jacintho, também liderança na retomada de terra em Piraquara, destaca a importância da visibilidade aos representantes indígenas na COP26.
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“Para nós é muito importante que Kretã esteja realizando essa frente junto a outras representações. A floresta aqui do sul foi alvo de exploração intensa, a mata atlântica é um bioma em processo de extinção”, comenta Eloy.
Foram convidados movimentos populares e coletivos de luta para a vigília, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), a CT Punho Firme (coletivo de autodefesa), entre outros.
Fonte: BdF Paraná
Edição: Lia Bianchini