O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender nesta sexta-feira (1º), diante de apoiadores em frente ao Palácio do Planalto, o porte de armas para os brasileiros e ironizou as campanhas de movimentos populares e partidos progressistas sobre a necessidade de levar alimentos às pessoas que estão sem comer no país.
"A esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Mas quando alguém invadir tua casa, dá tiro de feijão nele", afirmou o presidente, sendo aplaudido por seu grupo de seguidores em Brasília.
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Em agosto, Bolsonaro havia aconselhado a população a comprar fuzil, apesar de a arma ter um valor elevado, porque, segundo ele, "povo armado jamais será escravizado". Em seguida, ele chamou de idiota quem estava defendendo que o país investisse contra a situação de fome da população.
"Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", afirmou na época, provocando a reação de parlamentares em relação à fala.
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Nos atos do feriado de 7 de Setembro contra o presidente, a fala de Bolsonaro foi lembrado em falas e cartazes de manifestações em cidades brasileiras, com o lema "Feijão sim, fuzil não!".
Edição: Eduardo Miranda