A variante Delta segue predominante no estado do Rio de Janeiro. Dos 377 genomas analisados no último sequenciamento feito pela Rede Corona-Ômica do estado, entre os dias 4 e 16 de agosto, 89,14% eram da linhagem originária da Índia e apenas 10,86% da Gamma (P.1).
Das amostras analisadas neste último levantamento, a maior incidência foi na faixa etária de 25 a 29 anos em homens e de 20 a 24 anos em mulheres. Entre homens e mulheres, a maioria das linhagens identificadas foram em pessoas de 10 a 49 anos.
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De acordo com reportagem da CNN Brasil, a nota técnica que acompanha o estudo, publicada pela rede de pesquisa, pede mais esforços para combater a linhagem originária da Índia, considerada a mais transmissível do novo coronavírus.
“A alta transmissibilidade associada à variante Delta alerta para um possível aumento dos casos de covid-19 no estado, bem como a necessidade de adoção de medidas de acompanhamento e prevenção da dispersão desta variante”, diz um trecho do documento.
Na publicação, os especialistas destacam ainda que “o surgimento de novas mutações e variantes só pode ser evitado a partir da diminuição da circulação do vírus na população, refletida na redução do número de casos”, aponta a reportagem.
Segundo dados do painel da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Rio de Janeiro tem 1.125.567 casos confirmados e 62.248 mortes em decorrência da covid-19.
Edição: Jaqueline Deister