CULTURA

Rua do Lavradio, na Lapa, se torna patrimônio imaterial do RJ

Via aberta no século XVIII teve moradores ilustres e concentra bares, restaurantes e a tradicional feira de antiguidades

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Rua do Lavradio
Ao longo de seus 700 metros, rua na Lapa tem restaurantes, bares, uma tradicional feira e já foi lugar de moradia de importantes nomes da História - Reprodução

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, na última quinta-feira (26), um projeto de lei que torna a Rua do Lavradio, no centro da cidade, Patrimônio Imaterial do Estado. A proposta é de autoria do presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT).

A Rua do Lavradio é uma das mais antigas e tradicionais do centro e da Lapa. A via foi aberta na década de 1770 por um dos marqueses do Lavradio, título de nobreza concedido na época a monarquia. Hoje, ela abriga bares, restaurantes e a tradicional Feira do Lavradio, que acontece uma vez ao mês.

Leia mais: Armazém do Campo RJ amplia horário de funcionamento na Lapa

O projeto prevê a contemplação de todos os imóveis e eventos culturais realizados na extensão da rua, inclusive a Feira de Antiguidades, conhecida como Feira do Lavradio. O texto seguirá para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.

A medida também prevê que o poder legislativo municipal poderá, em conjunto com o poder executivo municipal, realizar estudo de impacto para a adoção de iniciativas de investimento e manutenção dos imóveis - incluindo o abatimento ou a isenção de tributos municipais condicionados à manutenção das características históricas dos imóveis.

Leia também: Sítio Burle Marx, na zona oeste do Rio de Janeiro, vira Patrimônio Mundial da Unesco

“A Rua do Lavradio faz parte da história do Rio de Janeiro, pois, com apenas 700 metros de extensão, já abrigou alguns dos mais elegantes endereços do Rio Antigo e foi cenário de escritores como Machado de Assis, Lima Barreto e João do Rio”, justificou o deputado André Ceciliano, autor do projeto de lei.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Eduardo Miranda