No alvo de um projeto de extinção proposto pelo deputado estadual Anderson Moraes (PSL) e publicado na semana passada no Diário Oficial, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) aparece em um ranking internacional das 10 melhores universidades do país e ocupa a 13ª posição na América Latina e Caribe.
O indicador do Center for World University Rankings (CWUR) mostra a Uerj na oitava posição do país entre as 10 melhores instituições. As outras nove universidades brasileiras mais bem posicionadas são: USP, Unicamp, UFRJ, Unesp, UFRGS, UFMG, Unifesp, Fiocruz e UFSC. Na listagem geral das 2 mil instituições mais bem avaliadas, de um total de 20 mil em 60 países, a Uerj aparece em 620° lugar nesta edição 2021.
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Desde que conquistou lugar na lista, a Uerj vem melhorando seu desempenho. Em 2014, era a 845ª do mundo. Na última avaliação, passou para 628ª. Desta vez, subiu mais oito posições.
Para o reitor Ricardo Lodi, “ser considerada a oitava melhor universidade do país é o reconhecimento do sucesso de um projeto institucional em que a inclusão social, o pluralismo e a vocação extensionista constituem elementos impulsionadores da excelência acadêmica e científica da nossa comunidade universitária”.
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Alerj
Na última quinta-feira (19), a Uerj e diversas instituições de ensino repudiaram a tentativa do parlamentar do PSL levar a votação o projeto de lei nº 4673/21, que propõe a extinção da universidade e a transferência do seu patrimônio e alunos para a iniciativa privada. O projeto tramita nas comissões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
"A proposta, tão inconstitucional quanto estapafúrdia, não merecerá apoio da esmagadora maioria da Alerj, que reconhece a importância da Universidade para a população fluminense e brasileira, para a educação, a ciência e a tecnologia de nosso país, constituindo-se no maior projeto de inclusão social e na maior agência de políticas públicas do nosso Estado", disse a Reitoria da Uerj, em nota.
A Uerj informou que já em articulação com o parlamento fluminense para que a proposta seja abortada. Após a publicação do projeto de lei no Diário Oficial, o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), afirmou que enquanto estiver no comando da Casa, a proposta não será pautada para ir ao Plenário.
Edição: Eduardo Miranda