Rio de Janeiro

DANÇA DAS CADEIRAS

Conheça Jones Moura, o suplente de Flordelis na Câmara dos Deputados

Vereador do Rio em seu segundo mandato, Moura tem como uma de suas pautas o armamento da Guarda Municipal

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Moura tem 47 anos, é nascido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense e se diz "de berço evangélico" - Foto: divulgação

Com a cassação da agora ex-deputada federal Flordelis (PSD) na última quarta-feira (11), a vaga deixada pela pastora será ocupada pelo hoje vereador do município do Rio de Janeiro, Jones Moura (PSD). Ele está em seu segundo mandato, é concursado da Guarda Municipal da capital fluminense desde 1996 e tem como uma de suas principais pautas o armamento da GM, promessa de campanha do prefeito Eduardo Paes que neste ano deixou o Democratas (DEM) pelo Partido Social Democrático (PSD).

Moura tem 47 anos, é nascido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Em sua biografia, o vereador se define como “criado em berço evangélico, na Igreja Batista, e, "desde cedo, já demonstrava talento para defender seus ideais e os direitos da população.”

A trajetória de Moura na política foi alavancada em 2012 com o movimento conhecido como Frente Manifestante que, em 2014, culminou com uma greve dos guardas municipais por melhores condições de trabalho no Rio de Janeiro.

Armamento

A defesa do projeto polêmico de armamento da Guarda Municipal foi proposta em dezembro de 2018 com 21 assinaturas, entre elas, a de Jones Moura e retornou à pauta nesta semana a pedido do parlamentar. Como o projeto precisa passar pelo colégio de líderes da Câmara, a votação deverá ocorrer somente no dia 26 de agosto. 

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Durante uma live realizada ontem para falar sobre a cassação de Flordelis, o vereador avaliou que chegar à cadeira de deputado federal dará mais força para o projeto de armamento da guarda.

“O projeto aqui no Rio ganha mais força, porque o contexto de articulação com o prefeito e a base governista na Câmara [dos Deputados] aumenta”, disse.

Flordelis

Sobre a cassação, Moura se pronunciou dizendo que houve delongas até a resolução do caso Flordelis na Câmara. 

“Lamentamos a demora que essa cassação levou, dois anos. Poderíamos estar no mandato desde o início do ano, mas tivemos um tempo de perda, principalmente para a articulação contra a PEC 32, que é a reforma administrativa que está vindo para o desmonte e sucateamento do serviço público”, afirmou.

Edição: Eduardo Miranda