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PANDEMIA

Fiocruz aponta tendência de queda nas taxas de ocupação de leitos de UTI para covid-19 no país

Novo boletim também alerta para a propagação da variante Delta e a possibilidade de reversão no quadro de melhora

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Segundo o estudo, duas capitais estão com taxas de ocupação de leitos de UTI para covid-19 superiores a 90%: Rio de Janeiro (97%) e Goiânia (92%) - François Lo Presti / AFP

O último Boletim Extraordinário divulgado nesta quarta-feira (11) pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) aponta que, pela primeira vez, desde 17 de julho de 2020, quando a instituição iniciou a série histórica de monitoramento das taxas de ocupação de leitos UTI para covid-19, o país não possui estados na zona de alerta crítico, ou seja, com taxas superiores a 80%. Os dados da Fiocruz obtidos em 9 de agosto indicam o melhor cenário para o Brasil com relação ao indicador. O efeito da queda está relacionado ao avanço da vacinação.

De acordo com o estudo, encontram-se na zona de alerta intermediário os estados do Rio de Janeiro, onde a taxa de ocupação de leitos subiu de 61% para 67%; Mato Grosso, onde o indicador se manteve estável em 79%; Goiás que apresentou uma redução de 82% para 78%, deixando a zona de alerta crítico. A redução do número de leitos destinados à covid-19 fez com que Rondônia e Roraima também retornassem a zona de alerta intermediário. 

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Já com relação as capitais, duas estão com taxas de ocupação de leitos de UTI para covid-19 superiores a 90%: Rio de Janeiro (97%) e Goiânia (92%).

Recomendação

O boletim da Fiocruz aponta que a vacinação é a principal responsável pela redução da letalidade da covid-19 no Brasil. Contudo, a Fundação alerta para o perigo do avanço da variante Delta no país.

“A vacinação tem feito grande diferença na redução da gravidade de casos e de óbitos no país, mas é fundamental que o país se mantenha alerta à possibilidade de reveses no quadro de melhora, especialmente, no momento, por conta da propagação da variante Delta, considerada altamente transmissível”, explica o texto.

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A publicação também ressalta a importância de completar o ciclo de imunização da população e de manter os protocolos de proteção à covid-19 com o uso da máscara, álcool em gel e distanciamento social.

“É também fundamental o avanço da vacinação, completando o esquema vacinal daqueles que ainda dependem da segunda dose e ampliando a cobertura de grupos mais jovens, ao mesmo tempo que não se deve prescindir das medidas não farmacológicas de prevenção da doença. Campanhas pelo uso adequado de máscaras e a preservação de distanciamento físico são oportunas”, recomenda a Fiocruz. 
 

Edição: Jaqueline Deister