Na noite da última quarta-feira (14), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) informou que identificou dois casos da variante indiana Delta, após sequenciamento genômico, na capital. Segundo a SMS, tratam-se de dois homens, de 27 e 30 anos, moradores dos bairros de Vila Isabel, na zona Norte, e da Ilha de Paquetá.
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A secretaria ainda afirmou que segue fazendo o acompanhamento epidemiológico da pandemia na cidade e, em conjunto com a Secretaria de Estado de Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o monitoramento da entrada de diferentes cepas.
“Independentemente da variante, as medidas preventivas são as mesmas. A população deve manter o distanciamento, usar máscaras e higienizar as mãos com álcool 70 ou, quando possível, água e sabão”, destacou em nota.
Nas últimas semanas, as cidades de Seropédica e São João de Meriti, na Baixada Fluminense, também já haviam detectado dois casos da variante Delta. Os dois, uma mulher de 22 e um homem de 30 anos, ainda não haviam tomado nenhuma dose da vacina contra covid-19.
Em maio, um morador de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, teve o primeiro caso confirmado da variante no estado e levou a uma mudança de protocolo para evitar a disseminação da cepa. Uma equipe da Vigilância Sanitária passou a controlar a entrada de pessoas vindo da Índia que chegam a um aeroporto do Rio.
Além dos casos no estado do Rio, no Brasil a variante já foi identificada em pelo menos outros quatro estados: Maranhão, Minas Gerais, Paraná e Goiás. No início de julho, a Prefeitura de São Paulo confirmou o primeiro caso do gênero na capital paulista.
A Delta ganhou atenção ao conquistar espaço em meio a uma nova e pior onda de covid-19. Na Índia, isso ocorreu principalmente a partir de fevereiro deste ano, embora a circulação tenha iniciado em outubro de 2020. Em meses, ela tornou-se dominante no cenário local e, posteriormente, nos países onde migrou, em trajetória que lembra a das variantes Alfa (Reino Unido), Beta (África do Sul) e Gama (Amazonas).
Edição: Mariana Pitasse