Na última segunda-feira (5), a Secretaria estadual de Saúde (SES) do Rio de Janeiro informou que foram confirmados dois casos de infecção pela variante indiana Delta do coronavírus em cidades da Baixada Fluminense. Os casos confirmados são de moradores de Seropédica e de São João de Meriti.
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Segundo nota enviada pela SES à imprensa, os casos foram confirmados a partir de amostras registradas nos dias 16 e 17 de junho em um homem de 30 anos e uma mulher de 22 anos.
“Os municípios já foram comunicados e estão realizando a investigação epidemiológica para identificar se são casos importados ou adquiridos dentro do estado. Importante esclarecer que o sequenciamento do vírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, é feito para vigilância genômica”, informou a SES.
O monitoramento genômico é feito para encontrar possíveis modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 e, por meio dele, foi possível identificar os casos da variante Delta.
Os estudos são parte do programa Corona-Ômica-RJ, uma parceria entre SES, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, Laboratório Central Noel Nutels, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Nas redes sociais, a Prefeitura de Seropédica afirmou que a moradora contaminada pela variante Delta já está curada da covid-19. “O caso já foi investigado e está sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica Municipal”, informou.
Já a Prefeitura de São João de Meriti informou que o morador não viajou nem teve contato com pessoas que tenham saído do Brasil recentemente. Ele também não havia tomado nenhuma dose das vacinas contra a covid-19. "O homem está bem de saúde e não transmite mais o vírus", disse a secretaria municipal de Saúde.
Em maio, um morador de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, contraiu a variante Delta depois de uma viagem a trabalho para a Índia. Esse foi o primeiro caso confirmado da variante no estado e levou a uma mudança de protocolo para evitar a disseminação da cepa. Uma equipe da Vigilância Sanitária passou a controlar a entrada de pessoas vindo da Índia que chegam a um aeroporto do Rio.
Edição: Mariana Pitasse