Ricardo Salles foi exonerado do cargo de ministro do Meio Ambiente nesta quarta-feira (23). A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Segundo o texto, a saída de Salles ocorreu "a pedido".
No início deste mês, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF a abertura de inquérito para investigar a suspeita de três delitos por parte do ex-ministro: crimes de advocacia administrativa, dificultar a fiscalização ambiental e embaraçar a investigação de infração que envolva organização criminosa.
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Salles é suspeito de beneficiar interesses privados perante a administração pública, valendo-se da qualidade de ministro. Ele é alvo de uma notícia-crime da Polícia Federal do Amazonas, que pede apuração de tentativas de atrapalhar investigações relacionadas à maior apreensão de madeira da história do Brasil.
No STF, ele é alvo de um inquérito que investiga suspeita de facilitar a exportação ilegal de madeira da Amazônia. Além disso, o Ministério Público do estado de São Paulo conseguiu a quebra de sigilo financeiro do ex-ministro em uma apuração sobre enriquecimento ilícito.
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Para o lugar de Salles, o governo escalou Joaquim Álvaro Pereira Leite, que por mais de duas décadas foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira. Ele já comandou a Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais da pasta.
Edição: Leandro Melito