Rio de Janeiro

Vacinação

RJ: Imunização de gestantes e puérperas deve seguir interrompida até a próxima semana

Interrupção se deve à falta de frascos da Pfizer, que vinha sendo aplicada como injeção inicial nesse grupo prioritário

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Pfizer e Coronavac estão autorizadas pelo Ministério da Saúde a serem ministradas em grávidas e puerpérias - Christof Stache / AFP

A vacinação contra a covid-19 de gestantes e puérperas deve permanecer interrompida até a semana que vem na cidade do Rio de Janeiro. A interrupção acontece porque as duas fórmulas autorizadas pelo Ministério da Saúde para serem ministradas nesse público - vacinas Pfizer e Coronavac - estão esgotadas para a primeira dose. 

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Com a falta dos outros imunizantes, a Prefeitura do Rio dispõe apenas da vacina da Astrazeneca para a primeira dose.

A interrupção se deve sobretudo à falta de frascos da Pfizer, que vinha sendo aplicada como injeção inicial em gestantes e puérperas nas últimas semanas. O estoque do imunizante se esgotou na última quarta-feira (3).

Em nota enviada à imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que a última remessa da Pfizer, recebida na semana passada, foi de apenas 12 mil doses. Todas elas foram colocadas em uso na última terça-feira (2) e acabaram no dia seguinte.

Já a distribuição da Coronavac para a primeira dose tem sido afetada nos últimos dois meses pela redução da capacidade de fabricação do Instituto Butantan, que em abril, por escassez de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), diminuiu suas expectativas de entrega.

Edição: Mariana Pitasse