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China: números de maio confirmam estabilidade econômica e retomada do crescimento

Correspondente contextualiza os indicadores e fala sobre a preocupação com um surto da variante indiana no sul da China

Tradução: Daniel Giovanaz

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Trabalhadora verifica máquina numa fábrica de cobertores para exportação, em Yiwu, província de Zhejiang, no leste da China - STR / AFP

Os indicadores econômicos do mês de maio confirmam que a China retoma gradativamente os níveis de crescimento pré-pandemia. O Índice Oficial de Gerentes de Compras (PMI) do setor de manufaturas fechou o mês em 51 pontos. A marca de 50 é o que divide o crescimento da contração.

O ritmo do crescimento foi ligeiramente menor que em abril, devido ao aumento dos preços internacionais das matérias-primas, o que impactou a produção industrial.

Depois de uma queda histórica em 2020, devido à estagnação causada pela pandemia, a atividade fabril foi um dos indicadores que deu fôlego à economia chinesa no início deste ano. O crescimento no primeiro trimestre de 2021 foi um recorde: 18,3%.

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Já no setor não-manufatureiro, que abrange o setor de serviços, o PMI chegou a 55,2 pontos, um aumento de 0,3 em relação ao mês anterior. 

A estabilidade demonstrada nos índices econômicos contrasta com um alerta. A cidade de Guangzhou, no sul da China, decretou lockdown completo após um surto da variante indiana do novo coronavírus.

Comércio e escolas foram fechados por tempo indeterminado, e o transporte público também foi interrompido.

Ao todo, foram identificados 40 casos positivos da doença esta semana. A variante foi trazida por uma passageira vinda da Índia, segundo o governo local.

Confira essa e outras notícias no vídeo da correspondente da teleSUR na China, Iramsy Peraza:

Edição: Leandro Melito