Movimentos populares organizam um ato neste sábado (29), no centro do Rio de Janeiro, pedindo o impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido). A manifestação faz parte do dia nacional de mobilização contra o atual presidente e exige também o auxílio emergencial justo para a população, a vacinação em larga escala e o fim dos cortes na área da Educação.
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"O protesto está sendo construído no sentido de concentrar forças nesse momento em que o governo é mais perigoso do que o vírus. Sabemos que estamos numa pandemia e há um descontrole total, mas é importante irmos para as ruas e darmos uma resposta a esse governo genocida”, ressalta Luana Carvalho, membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O protesto é organizado pela Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo e o Fórum por Direitos e Liberdades Democráticas, Comitê pela Vida, Comitê Contra às Privatizações, Fórum da Saúde, partidos políticos e entidades da sociedade civil organizada.
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Segundo os organizadores, a ideia é que o protesto reúna milhares de manifestantes, porém, respeitando os protocolos sanitários de prevenção à covid-19.
“Formamos uma comissão com profissionais e estudantes da saúde para garantir protocolos de quem deve e não deve ir aos atos. Os grupos de risco não vacinados e quem teve contato com alguém quem está com sintoma de covid não deve comparecer. Os que forem ao ato devem usar máscara PFF2, inclusive, vamos distribuir milhares de máscaras e álcool em gel. Deste lado está quem defende a ciência, a vida e a saúde”, afirma Leonardo Guimarães, membro da União da Juventude Socialista (UJS) e da Frente Brasil Popular do Rio de Janeiro.
Além do ato, uma rede de solidariedade para arrecar alimentos não perecíveis estará funcionando durante a mobilização / Foto: Reprodução
A concentração do protesto está marcada para às 10h de sábado (29) no monumento de Zumbi dos Palmares, no centro do Rio. Os manifestantes caminharão do local em direção ao Largo da Carioca, também na região central. A organização estará recolhendo alimentos não perecíveis no dia da manifestação para as famílias que estão precisando de ajuda no estado.
Edição: Mariana Pitasse